Home Extracampo Mundial de Clubes, eliminação para o ASA de Arapiraca e recusa do São Caetano: Alex relembra momentos curiosos da carreira

Mundial de Clubes, eliminação para o ASA de Arapiraca e recusa do São Caetano: Alex relembra momentos curiosos da carreira

Mundial de Clubes 1999, eliminação para o ASA de Arapiraca na Copa do Brasil e recusa do São Caetano em contratá-lo foram relembradas por Alex

Willian Ferreira
Colaborador do Torcedores.com e contador de histórias do esporte.

Coritiba, Palmeiras, Cruzeiro, Fenerbahçe. Libertadores, Brasileirão, Copa do Brasil. A história de Alex no futebol é marcada por grandes clubes, jogos e conquistas. Nem tudo, porém, foram flores na carreira do “Cabeça”, como é popularmente conhecido. O ex-meia relembrou algumas histórias de bastidores em Live no canal Arnaldo e Tironi, mantido pelos jornalistas Arnaldo Ribeiro e Eduardo Tironi, no Youtube.

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O Mundial de Clubes 1999, perdido pelo Palmeiras contra o Manchester United, foi um dos temas relembrados. Uma história curiosa, envolvendo o lateral-esquerdo Junior, foi relembrada por Alex. “O Beckham jogava aberto pela direita. Quando víamos os gols do Manchester United, em dez, seis eram cruzamentos dele. E o Felipão ficava falando pro Junior que, se a gente perdesse, a culpa era dele. Em uma noite perto do Mundial de Clubes, os evangélicos estavam fazendo os louvores deles e o lateral chega pros religiosos que não conseguia dormir, que só passava o Beckham na cabeça dele”, riu o atleta.

O suposto erro de Marcos no gol dos Red Devils também foi explicado por Alex. “Nos vídeos que assistimos deles, víamos que todos os cruzamentos do Giggs eram no primeiro pau. O Marcos saiu pra antecipar esperando por isso. O galês pegou errado na bola e a redonda foi pro segundo pau”, elucidou.

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ASA de Arapiraca

Uma das eliminações mais doídas para a torcida do Palmeiras aconteceu na Copa do Brasil 2002. O Verdão foi eliminado logo na primeira fase, pelo até então desconhecido ASA de Arapiraca. Por conta de uma contusão, Alex crê que não deveria ter jogado a partida de volta. Foi, no entanto, para o sacrifício. “Esse é o único arrependimento que eu tive na minha vida esportiva. Eu não tinha condição alguma de enfrentar o ASA naquela noite. O Vanderlei queria que eu atuasse, ele achava que mesmo naquelas condições eu poderia ajudar. E eu carreguei o problema pro resto da vida. Inclusive, hoje, em qualquer pelada que eu jogo na vida, o meu tornozelo me lembra que eu joguei infiltrado naquela noite”, lamentou.

Recusado pelo São Caetano

Após rescindir o contrato com o Parma, em 2002, Alex estava buscando um novo clube. Gostou da proposta do Azulão. Uma conversa com o treinador da equipe à época, porém, o fez mudar de ideia. “O São Caetano me fez uma oferta. Alta, dinheiro bom, um ano e três meses. Comecei a perguntar como era o clube e fomos buscando as informações. O treinador do clube era o Mario Sergio. Fomos conversar com ele, que estava no Jockey Club. Disse que queria recomeçar de uma maneira boa. Eis que ele falou que me adora, que gosta do jeito que eu jogo, mas que não servia pro time dele por conta do estilo de jogo – jogo aéreo e marcação mano-a-mano. Respondi que já era fã dele nos tempos em que ele era jogador, e, naquele momento, tinha me tornado ainda mais”, finalizou o meia.

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