Sem medo de esconder qualquer coisa ou vergonha do próprio passado, o ex-jogador do Inter, Diogo Rincón, repassou a carreira – e a vida – em uma esclarecedora entrevista à Rádio Gre-Nal nesta semana. Ele admitiu ter virado um homem religioso depois de ter passado por momentos de alcoolismo e depressão.
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“No futebol, você ganha falsos amigos. Muitas pessoas se aproximam e só prejudicam. É necessário ter cuidado. Em determinado momento, me atrapalhei com isso. Fiquei dois anos em depressão, tive problemas com o alcoolismo. Estava prejudicando toda a minha família. Depois, fui internado em uma instituição e me recuperei. Conheci Jesus e mudei a minha vida. Hoje, eu sirvo pra Jesus”, desabafou.
Ele surgiu como o grande nome da base do Inter no início dos anos 2000. Tratado como “galinha dos ovos de ouro” pela direção, foi vendido em 2002 para o Dínamo de Kiev, da Ucrânia. Apesar do início promissor, Rincón reconheceu que “rasgou” muito dinheiro em sua trajetória.
“Eu rasguei muito dinheiro. Entrei em negócio que eu não tinha a mínima capacidade de entrar. Joguei fora. Eu não estava acostumado com dinheiro e, do nada, eu tinha muito. É difícil saber lidar”.
Comemoração até exagerada no gol de Gabiru sobre o Barcelona em 2006
Gaúcho de Porto Alegre, Diogo Rincón garante ser colorado fanático desde pequeno e que vibrou muito com o gol de Adriano Gabiru na final do Mundial de 2006 sobre o Barcelona. Na ocasião, ele se recuperava de uma lesão no joelho e até acha que comemoração ampliou o problema:
“Eu fiquei muito tempo jogando fora e fiquei um tempo sem acompanhar. No Mundial, em 2006, eu lembrava do Gabiru de 2001. Fiquei feliz quando o Abel chamou ele, mas meus amigos me xingaram, disseram que ele estava mal. Ele entrou e marcou. Eu estava de muleta me recuperando de uma lesão no joelho. Quando saiu o gol do Gabiru, eu saí pulando e acho que até agravei a lesão (risos)”, brincou.
No Brasil, o ex-jogador também teve uma passagem pelo Corinthians na temporada de 2008.
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