O Atlético-MG está com tudo no mercado da bola. Após acertar a contratação de Léo Sena e encaminhar os negócios com Junior Alonso, Keno e Róger Guedes, o time mineiro oficializou na última segunda-feira (15) a chegada do atacante Marrony, de 21 anos, formado na base do Vasco da Gama.
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Contratado como uma grande promessa para o elenco de Jorge Sampaoli, o reforço de um atacante novo durante a pandemia de coronavírus no Brasil é dado como uma “loucura” e “irresponsabilidade” do clube para muitos torcedores, já que não há jogos atualmente e diversas equipes estão tendo problemas com dívidas atualmente.
Marrony chega ao Atlético-MG custando cerca de 3,5 milhões de euros, aproximadamente R$ 20 milhões. por 56% do atleta. O valor foi o mesmo pago pelo clube de Belo Horizonte na chegada do meio Allan, do Liverpool e que esteve emprestado ao Fluminense na última temporada.
Com isso, o jogador chega ao clube mineiro como a 10ª maior contratação do futebol brasileiro em 2020. Estrelas do Flamengo, Gabigol, Michael e Léo Pereira dominam a lista (do site Transfermarkt; veja abaixo) que tem dois reforços do Palmeiras, um do Palmeiras e até uma venda do próprio Atlético-MG.
- Gabigol – Flamengo – 17,45 milhões de euros
- Michael – Flamengo – 7,5 milhões de euros
- Léo Pereira – Flamengo – 7 milhões de euros
- Rony – Palmeiras – 6 milhões de euros
- Vina – Palmeiras – 5,5 milhões de euros
- Artur – Red Bull Bragantino – 5,5 milhões de euros
- Luan – Corinthians – 5 milhões de euros
- Cleiton – Red Bull Bragantino – 5 milhões de euros
- Volpi – São Paulo – 4,5 milhões de euros
- Marrony e Allan – Atlético-MG – 3,5 milhões de euros
MAS DE ONDE VIRÁ TODO ESSE DINHEIRO DO ATLÉTICO-MG?
Presidente do clube mineiro, Sérgio Sette Câmara afirmou, em entrevista ao programa Donos da Bola, da TV Bandeirantes, que a contratação de jovens atletas pode render muito lucro ao clube no futuro. Segundo o mandatário, isso pode atrair patrocinadores e anunciantes, além de qualificar o elenco do treinador argentino Jorge Sampaoli.
“Os clubes têm duas grandes receitas, televisão e venda de jogador. Embora a gente esteja em um período complicado, também para a janela de transferência, apostamos em um time forte, com jogadores experientes. Mas também com jovens atletas que podem, no futuro, gerar receita para o clube. Sempre olhamos para isso”, disse Sete Câmara ao programa.
“Algumas pessoas falam que gastamos muito em contratações, mas não pensam em quanto eles podem render para o clube, como o Guga, o Igor (Rabello) e outros. Desde 2018, quando assumimos, qual o valor do elenco de lá até hoje? Nos últimos dois anos, vendemos mais de R$ 200 milhões em jogadores, foram R$ 100 milhões por ano. Em termos anuais, é a maior venda histórica do clube. E não fizemos tanto investimento como agora. Então, creio que esse número vai aumentar”, projetou o presidente do Atlético-MG.
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