A briga entre jogadores e seus torcedores são comuns nas redes sociais e através de cantos nas arquibancadas. Cobrados por um bom desempenho dentro de campo, os atletas acabam sofrendo com a pressão dos apaixonados pelo clube. Porém, em algumas vezes, essa cobrança passa do limite e vira agressão.
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Um desses casos aconteceu em 2011 no Palmeiras, com o volante João Vitor. Reforço da equipe alviverde após passagem pelo Barueri, o jogador foi muito criticado pelos torcedores, que levaram à pressão em forma de agressão durante uma ida do atleta à loja oficial do Verdão.
João Vitor foi alvo da selvageria com agressão após ser liberado pelo Palmeiras por uma lesão antes de jogo importante contra o Flamengo. Cerca de 15 palmeirenses encontraram o jogador e acabou o ferindo diversas vezes no rosto do atleta que foi encaminhado para o hospital, escoltado por duas viaturas da Polícia Militar.
O momento foi tão marcante na época que o atacante Ronaldo Fenômeno, ídolo do rival Corinthians, foi às redes sociais demonstrar apoio ao jogador do Palmeiras.
“É um absurdo o que aconteceu com o jogador João Vitor, do Palmeiras! Mais que minha solidariedade, minha indignação com a agressão sofrida. Enquanto ninguém for preso, julgado e condenado, agressões a jogadores de times de futebol não irão acabar”, postou em seu Twitter.
Onde está o volante?
João Vitor ainda ficou no elenco do Palmeiras até 2012 e foi considerado o melhor jogador do elenco pelo treinador Luis Felipe Scolari. Porém, em 2013, após a queda do clube para a segunda divisão, decidiu ir para o Criciúma, onde ficou até 2014.
O volante ainda passou pelo Gaziantepspor, do futebol turco, o Figueirense, a Ponte Preta e o Coritiba, onde passou metade da temporada passada. João Vitor terminou 2019 sendo rebaixado com o CSA e acertou para jogar, aos 32 anos de idade, com a camisa do Água Santa. Até agora, foram 8 jogos e nenhum gol no Paulistão na temporada.
Brigas entre jogadores do Palmeiras e torcedores eram recorrentes
A briga entre atletas e torcedores eram constantes na época. Antes do caso de João Vitor, o volante e capitão Marcos Assunção também já tinha discutido com um grupo da organizada em Porto Alegre. O atacante Luan viveu momento de vandalismo no mesmo ano, o que causou em motim de Kléber Gladiador.
O atacante viu torcedores protestarem contra ele em sua porta do condomínio, além de pichações com insultos ao jogador. Sabendo disso, Kléber promoveu o boicote no confronto contra o Flamengo na rodada seguinte ao caso de João Vitor. No fim, o Palmeiras definiu a saída do Gladiador para o Grêmio.
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