Home Futebol Herói da Copa de 2014, Mario Gotze quase teve uma aposentadoria precoce em 2017 por causa de doença

Herói da Copa de 2014, Mario Gotze quase teve uma aposentadoria precoce em 2017 por causa de doença

O início da segunda passagem de Mario Gotze pelo Borussia Dortmund não foi como o jogador esperava

Danielle Barbosa
Jornalista. Escrevendo para o Torcedores desde 2014.

Herói da Alemanha na conquista da Copa do Mundo de 2014, disputada no Brasil, com o gol do título marcado na final da competição contra a Argentina, Mario Gotze está longe de viver o auge de sua carreira, mesmo aos 28 anos. O jogador não deve ter seu contrato com Borussia Dortmund renovado ao fim da temporada e está próximo de deixar o clube em que foi revelado sem um destino certo. Mas esse, com certeza, não será o maior desafio da carreira do meia alemão.

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Há cerca de três anos, Gotze quase teve que pendurar as chuteiras de forma definitiva, aos 25 anos, ao ser diagnosticado com um distúrbio metabólico, nomeado pela imprensa alemã na época como ‘miopatia muscular’, que é – basicamente – um enfraquecimento dos músculos do corpo e que causa uma demora maior para recuperação integral depois de exercícios físicos de alta intensidade, justamente como uma partida de futebol, por exemplo.

O problema foi detectado em seu retorno ao Borussia Dortmund, na temporada 2016/2017. Após apresentar problemas para conseguir engatar uma sequência na equipe, Gotze foi afastado em fevereiro de 2017, quando deu início ao tratamento que lhe custou o restante da temporada. O meia voltou a atuar em um jogo oficial apenas no dia 19 de agosto.

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“Num primeiro momento, foi difícil para mim, entender que eu não podia jogar mesmo que não tivesse nenhuma lesão estrutural, um músculo partido, um tendão torcido… Foi muito importante ter tempo para poder trabalhar – estar apto para treinar e jogar nesta nova temporada. Eu realmente estou esperançoso com isso”, disse em uma entrevista concedida à revista Kicker, da Alemanha.

“O esforço tem aumentado com o tempo, depois de ter tido um início moderado. Eu estou bem. Eu agora posso facilmente correr com força, mas o continuo em tratamento com a medicação que preciso tomar. Os remédios agora são parte da minha vida (…) A coisa mais importante para mim é estar preparado fisicamente e em boa condição. E esse sou eu”, afirmou o jogador.

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