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O zagueiro Oscar, que disputou três Copas do Mundo pela Seleção Brasileira e foi ídolo do São Paulo de 1980 a 1987, quase foi para o Palmeiras muito antes da transferência para o Tricolor.
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Revelado pela Ponte Preta em 1973, se destacou e chamou a atenção do Palmeiras em 1975. O clube alviverde procurou os campineiros para ficar com o zagueiro, mas se assustou com a pedida.
A Ponte Preta queria o valor de 1,5 milhão de cruzeiros pelo zagueiro, além do passe de três outros atletas do Palmeiras.
O clube alviverde achou a pedida alta demais para um jovem zagueiro de 21 anos de uma equipe do interior, mas considerou. A Ponte Preta, porém, subiu a pedida no dia seguinte: 2 milhões de cruzeiro.
O Palmeiras havia acabado de vencer Leivinha e Luís Pereira e acumulou quase 10 milhões de euros em ambas as vendas, mas decidiu não pagar o que foi pedido por Oscar, que foi encarado como substituto perfeito para o zagueiro que foi para o Atlético de Madrid.
Dois anos depois da desistência do Verdão, a Ponte Preta decidiu colocar Oscar à venda e o ofereceu mais uma vez ao clube, dessa vez por apenas 600 mil cruzeiros. O clube da capital já não tinha mais o valor das vendas em caixa e demorou para executar o negócio.
Oscar, assim como a Ponte, brilhou no Paulistão de 1977 e foi à final, quando perdeu para o Corinthians, e o preço voltou a subir, o que mais uma vez motivou a desistência do Verdão.
No ano seguinte Oscar foi convocado para a Copa do Mundo e surpreendeu pelo bom futebol ao ser titular da equipe.
O Corinthians se interessou em 1979, mas Oscar sequer negociou, já que o New York Cosmos, dos Estados Unidos, pagou cerca de 16 milhões de cruzeiros para tirar o jogador da Ponte Preta.
O atleta não se adaptou ao Cosmos e foi contrato após um semestre pelo São Paulo, que fez dele o zagueiro mais bem pago do futebol brasileiro e o transformou em ídolo. Oscar iria ainda para as Copas de 1982 e 1986.
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