Home Futebol De Lampard a Zidane: 5 jogadores que se tornaram técnicos de clubes onde foram ídolos

De Lampard a Zidane: 5 jogadores que se tornaram técnicos de clubes onde foram ídolos

Atual comandante do Chelsea fez história no clube como meia, mas não é o único caso do tipo

Lucas Santos
Um completo apaixonado por esportes - principalmente pelo bom e velho desporto bretão

A principal pergunta que fica quando um jogador resolve se aposentar é se, um dia, ele assumirá o comando técnico do clube onde é ídolo. Parece um caminho lógico, mas sem a certeza que o trabalho dará certo. Lampard é um bom exemplo. Fez história no Chelsea e atualmente comanda a equipe.

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O ex-meia celebrou no último fim de semana 19 anos de sua estreia como jogador dos Blues. Hoje, tem feito um bom trabalho. Pegou o clube proibido de contratar e apostou nos jovens. O resultado é uma equipe nas oitavas de final da Champions League e em quarto lugar na Premier League.

Entretanto, Lampard não é o único caso do tipo. Por isso, o Torcedores.com separou outros nomes de jogadores que foram ídolos dentro de campo e se tornaram depois técnicos. Há exemplos de sucesso, mas também outros que não conseguiram repetir o mesmo desempenho.

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De Lampard a Zidane: confira técnicos que treinaram times onde foram ídolos

FRANK LAMPARD – CHELSEA
Frank Lampard é um dos maiores ídolos da história do Chelsea. Pelo clube londrino, o meia marcou época em 13 anos (2001 a 2014) de serviços prestados. Foram 648 jogos, 211 gols – o maior artilheiro da história dos Blues – e muitos títulos, sendo os principais: três Premier League e uma Liga dos Campeões.

Após se aposentar dos gramados em 2017, Lampard assumiu o comando técnico do Derby County, da segunda divisão inglesa, para a temporada 2018-19. Apresentando relativo sucesso, aceitou o convite para comandar o Chelsea a partir da atual temporada.

Apesar de contar com um grupo de jovens valores e impossibilitado de fazer contratações, tem apresentado um bom desempenho no comando dos Blues. Atualmente é o quarto colocado na Premier League, na zona de classificação para a Liga dos Campeões.

FRANZ BECKENBAUER – BAYERN DE MUNIQUE
O Kaizer ainda vive intensamente o Bayern de Munique, clube onde é ídolo máximo. Presidente do conselho consultivo do gigante da Baviera desde 2002, Franz Beckenbauer viveu também a glória como jogador e treinador do clube.

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Em campo, o zagueiro, líbero e meia jogou mais de 500 jogos oficiais em 13 temporadas (1964 a 1977), liderando o clube no histórico tricampeonato da Liga dos Campões na década de 70 (1973-74, 1974-75 e 1975-76) e na conquista de quatro Bundesligas.

Como treinador foram duas passagens vitoriosas. Na temporada 1993-94, faturou a Bundesliga; em 1996-97, a Copa da UEFA.

GENNARO GATTUSO – MILAN
Símbolo de liderança, o volante Gennaro Gattuso fez parte da última grande geração de timaços do Milan. Apesar da técnica não muito apurada, tornou-se ídolo pela entrega em campo e foi peça importante nas 13 temporadas (1999 a 2012) em que esteve nos Rossoneri, tendo participado dos títulos da Liga dos Campões em 2002-03 e 2006-07.

Como treinador do Milan, porém, o sucesso não foi o mesmo. Lançado pela diretoria em 2017 após a demissão do então treinador Vincenzo Montella, Gattuso não resistiu aos maus resultados da equipe em campo e acabou demitido no final de 2019. Atualmente comanda o Napoli.

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ROGÉRIO CENI – SÃO PAULO
Rogério Ceni tem motivos de sobra para ser o maior ídolo da história do São Paulo. Foram 25 anos dedicados ao clube, seu único na carreira como goleiro, 1237 jogos – 978 como capitão –, 131 gols e incontáveis títulos nacionais e internacionais.

Após se aposentar no final de 2015 e passar o ano seguinte se preparando para a função de técnico, Rogério assumiu o São Paulo no final de 2016. O resultado, porém, foi catastrófico.

Em 20 jogos, obteve aproveitamento de apenas 39% e acabou demitido seis meses depois de assumir o cargo. Atualmente é treinador do Fortaleza, onde se tornou referência pelo trabalho desempenhado.

ZINEDINE ZIDANE – REAL MADRID
Zinedine Zidane foi um dos maiores meias da história do futebol. Foi ídolo por onde passou, seja pela genialidade dentro de campo ou pela identificação com a torcida. E no Real Madrid não foi diferente.

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Em seis temporadas (2001 a 2006), disputou 227 partidas oficiais pelos Merengues, com 49 gols. Um dos líderes da “era galáctica”, esteve presente no título da Liga dos Campões da temporada 2001-02 e na conquista da liga espanhola em 2002-03. Aposentou-se no clube ao final de seu contrato.

Já 10 anos depois, em 2016, assumiu o comando técnico da equipe com a demissão de Rafa Benitez. O francês, que até então treinava o Real Madrid Castilla (time B dos Merengues), obteve resultados espetaculares, como o tricampeonato da Liga dos Campões (2015-16, 2016-17, 2017-18) e o bicampeonato do Mundial de Clubes em 2016 e 2017. Atualmente treina o próprio Real Madrid.

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