Montenegro não teme perda de pontos no Carioca e diz: “Talvez tenhamos que disputar o Paulista no próximo ano”
Montenegro deixou claro que o Botafogo quer terminar o campeonato em campo, mas reforçou o pedido por 10 dias de treinos antes do clube voltar a disputar uma partida
Vitor Silva/Botafogo
Carlos Augusto Montenegro, membro do comitê executivo de futebol do Botafogo, participou do programa ‘Troca de Passes’, do SporTV, nesta quarta-feira (17), e voltou a falar sobre o posicionamento do clube alvinegro sobre o retorno do Campeonato Carioca. O dirigente criticou a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (Ferj), e falou até sobre a ‘possibilidade’ de jogar o Campeonato Paulista em 2021.
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“Fui convidado para participar da reunião da Federação, uma coisa louca, não sei nem por onde começar. Senti que a federação do Rio de Janeiro não quer Botafogo e Fluminense. Talvez tenhamos que pedir à federação de São Paulo para disputar o Campeonato Paulista no próximo ano”, disparou.
Ao lado do Fluminense, o time alvinegro já manifestou que não irá jogar na próxima segunda-feira (22), contra a Cabofriense, e Montenegro faz questão de deixar claro que não está preocupado com a perda de pontos. “Se for o caso de perder os pontos, que a federação tire. Vou preservar os jogadores para outros campeonatos. Lamento, porque temos chances de chegar à semifinal, mas se desprezam o Botafogo e o Fluminense, que terminem sozinhos o campeonato.”
Montenegro ainda falou sobre a volta do clube aos treinos, rebatendo as declarações de dirigentes rivais, que afirmaram que o Botafogo não iniciou os treinamentos antes porque não quis. “Sabe por que o Botafogo não treinou? Medo! Respeito às autoridades sanitárias, à OMS, aos mortos. Os treinos foram autorizados, mas não são obrigatórios. Eu me preocupo com meus jogadores e funcionários, tenho vergonha na cara.”
“Botafogo e Fluminense querem terminar o campeonato no campo, mas nos respeitem como nós respeitamos quem treinou. O que pedimos? Vamos jogar depois de 10 dias de treinos. Jogaremos nos dias 1 e 4 de julho em protesto, mas em respeito a vocês. Não aceitaram”, acrescentou o dirigente botafoguense.
“Vamos treinar sábado, querem que, depois de quase 100 dias de paralisação, treinemos apenas um dia e joguemos. Não vamos jogar! Se a Cabofriense aparecer lá no estádio, a gente chama para treinar com a gente. Delegado, juiz… ninguém entra no estádio. Não vamos expor jogadores depois de um dia de treino”, completou.
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