Como um dos primeiros dirigentes do esporte internacional, a se posicionar a favor do adiamento dos Jogos Paralímpicos e Olímpicos de Tóquio, em razão da pandemia, o Presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro, Mizael Conrado, comentou a decisão da entidade de proibir os treinos.
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“Naquele período, sofremos bastante pressão da comunidade esportiva internacional e de confederação porque ninguém entendia que, enquanto o governo brasileiro não tinha qualquer restrição para entrada de chineses ou residentes de países em que o vírus já estava presente, o CPB não permitia competições internacionais. Inclusive, foram divulgadas notas acusando o nosso comitê de discriminação e que estávamos ‘matando’ o sonho dos atletas. Lamentavelmente, o tempo mostrou que estávamos certos. Foram decisões prudentes e provaram que, se tivéssemos optado por um caminho contrário, haveria consequências bem mais dolorosas”, afirmou o dirigente.
A declaração foi feita, durante a live que comemorou os 106 anos do Comitê Olímpico Brasileiro. O evento ocorreu na última segunda-feira, 8 de junho.
As competições e treinamentos organizados pelo CPB estão suspensas desde março, assim como, o funcionamento do Centro Paralímpico Brasileiro, local de treino das seleções brasileiras paralímpicas, situado na cidade de São Paulo.
“Os atletas estão cientes que tudo que for possível e estiver no nosso alcance será feito para que eles possam praticar o esporte o quanto antes e nas condições ideais para a preparação para Tóquio. Eles podem ter a certeza que a nossa prioridade é com a saúde e com a integridade de cada um deles”, concluiu o presidente do CPB.
Os Jogos de Tóquio foram adiados para ocorrerem, entre os dias 23 de julho a 8 de agosto de 2021.
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