Nascido no nordeste brasileiro, mais precisamente em Lagarto, município de Sergipe, o atacante Diego Costa construiu toda a sua carreira profissional fora do país. Ainda jovem, ele para o Velho Continente, e foi no Atlético de Madrid que ele se consolidou. Como todo atleta, Diego tinha o sonho de defender a seleção. No entanto, fatos polêmicos o desmotivaram, e o desejo acabou esfriando. Em alta no futebol espanhol, o atleta foi convidado para defender a Fúria, e não hesitou.
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Naturalizado espanhol, o goleador defendeu a Fúria nas duas últimas edições da Copa do Mundo. O cenário, no entanto, poderia ter sido diferente, com o atleta atuando pelo escrete canarinho. Mas críticas da imprensa e um descontentamento do jogador para com o seu ex-empresário, Jorge Mendes, bem como com Felipão, minaram as chances de Diego Costa seguir na seleção.
Em 2013, o técnico Luiz Felipe Scolari convocou Diego Costa para um embate amistoso. Nome pouco conhecido no Brasil, o jogador teve sua a presença na lista questionada. Após a experiência de 33 minutos com a camisa da seleção, o atacante se viu desvalorizado, por conta de críticas de que só foi chamado por conta do ex-empresário, e abriu mão de continuar na equipe em possíveis futuras convocações.
Em entrevista recente à ESPN, o atacante do Atlético de Madrid detalhou o sentimento vivenciado na época, que acabou culminando em sua decisão de se naturalizar espanhol.
“Eu sou privilegiado, porque realizei meu sonho de criança ao jogar pela seleção brasileira. A primeira a criticar lá atrás foi a própria imprensa brasileira, com umas coisas de: ‘Quem é Diego Costa?’. Tanto que chegou na Seleção e tinha um negócio de empresário. Me perguntaram: “Só você que é do Jorge Mendes?”. Naquele momento eu falei: ‘Que p***a é essa?’. Eu quero estar aqui por mérito meu, meu empresário não precisa me colocar aqui”, disse Diego Costa.
O atacante disse que não se sentiu bem com Felipão, e que apesar do técnico prometer que o convocaria para mais uma partida amistosa, ele declinou.
“Não sei se aquilo foi para passar a mão na minha cabeça, mas falei que não ia, porque naquele momento senti uma coisa estranha”.
