A Seleção Brasileira comandada por Luiz Felipe Scolari na Copa do Mundo de 2002 manteve sua base do início ao fim e teve poucas mudanças desde a estreia na vitória por 2 a 1 sobre a Turquia.
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Mudou apenas quando necessário, não sofreu com lesões e teve apenas uma alteração por escolha técnica, que foi crucial para o título.
A Seleção estreou na Copa do Mundo de 2002 com o time-base formado por Felipão, que tinha Marcos; Lucio, Roque Junior e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista e Roberto Carlos; Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo.
A equipe se repetiu totalmente no duelo contra a China, vencida por 4 a 0 e que confirmou a classificação, e foi totalmente modificada para o terceiro jogo, em que Felipão decidiu dar chance a três reservas e poupar titulares. Na goleada por 5 a 2 a Seleção entrou em campo com Marcos; Lucio, Anderson Polga e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Juninho Paulista e Junior; Edílson, Rivaldo e Ronaldo.
Para o confronto com a Bélgica o treinador mandou a campo o time-base da estreia, mas o sofrimento da Seleção – que chegou a sofrer um gol legítimo anulado pela arbitragem quando o placar ainda estava 0 a 0 – fez com que uma alteração fosse feita para o confronto das quartas contra a Inglaterra.
Quem ganhou a vaga de titular foi o então jovem Kléberson, do Athletico Paranaense, que entrou no lugar de Juninho Paulista.
Mais jovem, polivalente e com várias funções em campo, especialmente pelo lado direito, brilhou em seus três jogos como titular até a decisão.
Para enfrentar os ingleses o Brasil entrou em campo com Marcos; Lucio, Roque Junior e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson e Roberto Carlos; Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo.
O problema foi que Ronaldinho acabou expulso contra a Turquia, o que forçou uma alteração para a semifinal. Felipão, então, não deu a vaga de volta a Juninho Paulista e escalou Edílson como titular na partida decisiva.
A Seleção então foi escalada para a vitória por 1 a 0 com Marcos; Lucio, Roque Junior e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson e Roberto Carlos; Edílson, Rivaldo e Ronaldo.
O time que venceu a Inglaterra realmente agradou Felipão e o retorno de Ronaldinho foi a única mudança para a final contra a Alemanha.
O penta foi conquistado pela Seleção com a seguinte escalação:
Marcos; Lucio, Roque Junior e Edmílson; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson e Roberto Carlos; Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo
Foram feitas duas alterações por Felipão na final. Entraram em campo Juninho Paulista na vaga de Ronaldinho, aos 40 minutos do segundo tempo, e Denílson na vaga de Ronaldo, aos 45 da etapa final. Kaká terminou a Copa na espera para entrar, mas o árbitro Pierluigi Colina encerrou a partida antes da alteração.
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