William revela ameaças e isolamento em casa após causar lesão em Bolaños: “Me chamaram de bandido”
Lateral-direito William, hoje no Wolfsburg, da Alemanha, foi o pivô da grave lesão de Bolaños em 2016
Em uma bola aparentemente sem perigo algum, saindo pela linha de fundo, William e Bolaños se chocaram de uma forma prejudicial apenas ao então atacante gremista, que fraturou a mandíbula quando o lateral-direito colorado ergueu o cotovelo no primeiro Gre-Nal de 2016 – válido tanto pelo Gauchão como pela Primeira Liga e empatado em 0x0.
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Ainda iniciando a sua caminhada no Grêmio, Bolaños fez questão de jogar todo o primeiro tempo mesmo com a mandíbula fraturada – veio a sair apenas no intervalo. William, que não foi expulso na ocasião, revelou nesta segunda-feira que recebeu ameaças pós-jogo e que tinha, sim, o desejo de visitar o colega de trabalho no hospital.
“Eu queria ir no hospital depois do jogo ir ver o Bolaños. Estava conversando com um dirigente do Grêmio, mas ele vazou a conversa para um grupo de torcedores, que estavam me esperando lá no hospital. Recebi várias ameaças”, colocou William, ao canal Vozes do Gigante, antes de acrescentar:
“Me chamaram de bandido. No julgamento, com outras palavras, me chamaram de criminoso. Eu não levo pro coração. Graças a Deus quando eu voltei, fui importante para o Inter na final contra o Juventude”.
William revela ter se trancado em casa
Ciente da enorme repercussão do lance, que gerou uma suspensão de seis jogos, o jogador colorado optou por ficar confinado em casa com a sua família até que a poeira baixasse.
“Os jogadores do Grêmio me falaram várias coisas na volta do intervalo. Foi um lance que raramente acontece. Foi uma infelicidade. Fiquei trancado em casa. Eu ia pro treino de carona com outros jogadores. Era difícil eu estar sozinho. Muitas ameaças de gremistas. Eu não podia nem ir ao shopping. Foi um momento muito difícil”, lamentou.
Bolaños, pela lesão, ficou cerca de dois meses afastado do time do Grêmio. No final daquele mesmo ano, faria o gol do título do clube na Copa do Brasil. Mas, em 2017, por problemas extracampo e falta de adaptação, foi para o Tijuana, do México. No mesmo ano, William se transferiu ao Wolfsburg, com quem tem contrato até 2022.
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