Pentacampeão da Stock Car Brasil, Cacá Bueno marcou história no automobilismo brasileiro. A carreira do piloto é considerada única no atual esporte a motor brasileiro por uma questão: ele não correu em monopostos, apenas em competições de turismo. Em entrevista ao portal UOL Esporte, ele falou sobre a situação.
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De acordo com o próprio Cacá Bueno, interesses pessoais o mantiveram longe dos monopostos. “Sempre fui um apaixonado por carros de turismo. Por algum motivo, não sei qual. Quando você começa, no kart, a sua referência é, sempre, a Fórmula 1. Mas, depois, fui vendo que não existe apenas isso. Existem outras alternativas e, ainda muito jovem, eu aprendi isso. Queria, também, ser o melhor naquilo que eu me propus a fazer. O meu pai ainda parece discordar, mas, olhando para trás, eu não me arrependo, não. Lá atrás, acho que eu tomei as decisões certas”, destacou.
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Continuar correndo mesmo com idades avançadas também foram levadas em consideração, afirma Cacá. “Se eu percebesse que, se a Fórmula 1 era algo distante, os exemplos de carreiras mais longas no automobilismo eram em competições de turismo, não de fórmula”, destacou.
Conjuntura
Cacá Bueno relembrou que, em 1997, após ser campeão da Indy Lights, o principal patrocinador do piloto fez pressão para que ele corresse na CART (aqui chamada de Fórmula Mundial). Era a Brahma, que tinha equipe na categoria – com carros guiados por Raul Boesel e Scott Pruett. Ele, porém, não se sentiu seduzido pela ideia. “Eu tive oportunidades para ir para competições de fórmula, mas eu não tinha uma base tão forte de kart. Não poderia ir para um torneio que tinha outros pilotos com base muito mais forte de kart que eu”, finalizou o profissional.
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