O Conselho Fiscal do Atlético-MG, grupo responsável pela inspeção das contas do clube, questionou a atual diretoria sobre os gastos com viagens em 2019. De acordo com o Balanço Contábil de 2019, foram gastos mais de R$ 10 milhões com esta despesa, que refere-se a viagens da equipe e comissão para disputar partidas como visitante. Nesta, estão inclusos gastos com transporte aéreo, alimentação, hospedagem e translado.
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Conforme a publicação do UOL Esporte, a diretoria do Galo já enviou uma resposta aos questionamentos levantados. No entanto, nem todos os membros da cúpula fiscal tiveram acesso ao documento. Outro ponto ressaltado, é que os membros do Conselho Fiscal tiveram que ir até a sede administrativa para analisar o Balanço Contábil. Segundo a atual gestão, a cautela se dá pelo carácter sigiloso destas informações.
Em entrevista ao jornal Hoje em Dia, o presidente do Galo, Sérgio Sette Câmara, argumentou que os valores estão próximos ao que é praticado por outros clube brasileiros. ”Estão aí querendo colocar, por exemplo, uma interrogação nos nossos gastos de viagem. Coitados deles, eles podem vir fazer investigação onde quiser. O Atlético gastou algo em torno de R$ 10 milhões no ano passado. Só na viagem para a Venezuela foi alguma coisa próximo de R$ 1,5 milhão, por conta daquela guerra civil que tinha lá. No futebol, é caro você levar em 30 e poucos jogos, 40, 45 pessoas. Tem voo, hotel, ônibus, segurança, alimentação… É caríssimo. Eu procurei me informar, o Grêmio foi R$ 9,2 milhões (R$ 7 milhões na verdade), o Vasco foi R$ 11 milhões e tanto, o Inter foi R$ 10,8 milhões. Qual a diferença desses times para o Atlético? Os times conseguem ficar mais barato ou não por conta de uma viagem como essa para a Venezuela. É um gasto de R$ 1,5 milhão. Eles querem desqualificar o Atlético ou me desqualificar por coisinha”, disse o presidente alteticano.
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