Pela primeira vez desde 1973, o Grande Prêmio do Brasil não será realizado na F1. Vivenciado um cenário delicado no combate à pandemia do coronavírus, o país sul-americano foi cortado do calendário da principal categoria de automobilismo, juntamente com o GP de Austin, no Texas, Estados Unidos, e o GP da Cidade do México.
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Em entrevista ao jornalista José Luiz Datena, da TV Bandeirantes, o governador de São Paulo, João Doria, lamentou a decisão dos organizadores em remover o GP de Interlagos do calendário desta temporada. Na visão do político, a capital paulista teria condições sanitárias de abrigar a prova.
“A Liberty, empresa que detém os direitos da Fórmula 1, anunciou mais cedo que não fará corridas nos Estados Unidos, no México e no Brasil neste ano. Se aqui fosse fazer, teria condições sanitárias adequadas para realização da corrida, que seria sem público. Mas, sinceramente, Datena: você, eu e outros admiradores da Fórmula 1 não nos sentiríamos bem em ver o Autódromo de Interlagos sem público. É tão ruim quanto futebol sem público! É estranho. Não estamos acostumados”, disse Doria.
Embora tenha lamentado o cancelamento, João Doria se mostrou compreensivo à decisão da F1, tendo em vista que a pandemia ainda segue vitimando milhares de pessoas diariamente.
“Enfim, houve essa decisão e entendo que, nesta circunstância, foi uma decisão sensata – embora, como eu disse, pudéssemos, sim, realizar a corrida em São Paulo. Mas já estamos trabalhando para que no ano que vem a Fórmula 1 volte ao Brasil, como certamente voltará ao México e aos EUA”, completou o governador.
O Grande Prêmio de Interlagos de F1 estava programado para ocorrer no dia 15 de novembro, semanas depois do GP de Austin (25 de outubro) e o GP do México (1º de novembro).
