Home Futebol “Já temos segurança financeira até setembro”, diz presidente do Grêmio sobre pandemia

“Já temos segurança financeira até setembro”, diz presidente do Grêmio sobre pandemia

Durante Conafut 2020, líderes importantes do futebol brasileiro discutiram o futuro do esporte no país

Carlos Henrique Correia
Colaborador do Torcedores.com.

A pandemia do novo coronavírus causou modificações em diversos setores ao redor do mundo, no futebol não foi diferente. Durante a Conferência Nacional de Futebol (Conafut) 2020, um dos principais eventos da indústria do futebol nacional e que é uma realização da Escola de Negócios Trevisan, os presidentes de Atlético-MG, Sergio Sette Câmara, e Grêmio, Romildo Bolzan, além do CEO do Red Bull Bragantino, Thiago Scuro, discutiram o futuro da modalidade no Brasil em bate papo no início da noite desta quinta-feira (23).

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Quem mediou o painel intitulado ‘O Futuro do Futebol Brasileiro’, excepcionalmente este ano de maneira totalmente online, foi Fernando Trevisan, um dos organizadores do encontro. “Quando em meados de março nós paramos de jogar e verificando a gravidade da situação, porque quando paramos de jogar não tinha a mínima perspectiva de retorno, nós organizamos uma contingência interna no clube que foi um processo de três meses”, destacou o mandatário do tricolor gaúcho. “Estendemos para mais três meses. (…) Isso nos serviu e nos deu muita tranquilidade para enfrentar esse momento”, continuou.

Bolzan ainda revelou que as contas do time, com todo o planejamento que foi feito para se manter durante esse período sem jogos, resultou em equilíbrio financeiro em maio, junho, julho e foi adiante. “Já temos segurança financeira até setembro, quando encerra essa questão de contingência”, disse.

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MP do mandante

No último dia 18 de junho, o presidente Jair Bolsonaro anunciou, em edição extra do Diário Oficial, a ‘MP do mandante’, medida que altera a configuração de direitos de transmissão do esporte brasileiro. Das 20 equipes que disputam a Série A do Brasileirão, 16 foram a favor da readequação, entre elas, o Galo.

Apesar de manifestar o apoio, Sette Câmara ponderou. “Eu deixo bem claro que é sob condição. O Atlético entende que aquilo ali só tem condição de prosperar se efetivamente os clubes estiverem associados e fizerem a negociação em bloco, porque isoladamente eu tenho absoluta certeza que, neste caso, nós estaríamos dando um passo para trás e não para frente”.

Clube-empresa

Head do time do interior de São Paulo, Scuro comentou um outro assunto que tem sido bastante falado no cenário nacional do futebol, o clube-empresa. “É evidente que a Red Bull acredita no futebol brasileiro. O Brasil é sim uma das principais ligas do mundo”, argumentou. Mas ponderou em determinado momento. “Todas essas mudanças precisam ser integradas em uma discussão única. Num projeto único. Que vise gerar, para o produto futebol brasileiro, outros atrativos. Além dos nossos atletas”, assegurou.

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