A ONG do lateral Léo Moura, ex-Flamengo e Grêmio e atualmente no Botafogo-PB, recebeu repasse recorde da Secretaria de Esportes do governo Bolsonaro para manter 15 escolinhas de futebol no Rio de Janeiro por um ano: R$5,2 milhões, segundo publicou o blog Olhar Olímpico, do UOL.
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O que chama a atenção é que o repasse da Secretaria de Esportes para uma ONG é maior do que o repasse para 29 das 35 confederações olímpicas que representarão o Brasil nas Olimpíadas de 2020, em Tóquio. Várias delas passam por crise durante a pandemia do novo coronavírus.
O repasse saiu após emenda parlamentar do deputado Luiz Lima (PSL-RJ), aliado do presidente Jair Bolsonaro.
A maioria dessas emendas visa beneficiar prefeituras e parte desse dinheiro vai para o esporte, mas em 2019 apenas 11 desses repasses foram para ONGs. O valor máximo repassado no ano passado foi de R$ 300 mil, quase 20 vezes menor do que o que foi enviado para a ONG do ex-lateral do Flamengo.
É o primeiro mandato de Luiz Lima como deputado e a emenda foi a primeira aprovada. A ONG de Léo Moura se chama “Passaporte da Vitória” e fechou acordo para comprar R$2 milhões em materiais para as escolinhas de futebol.
O convênio com a ONG do ex-Flamengo e Grêmio foi assinado em junho e tem validade até setembro de 2021. O problema é que o projeto sequer começou devido à pandemia do novo coronavírus, mas a verba foi aprovada.
“O projeto tem como objetivo ocupar esses jovens no contra turno escolar e contribuir para a formação geral e integral, melhorando o conjunto de capacidades individuais e coletivas, a forma física, a saúde e a melhora do rendimento escolar”, é explicado no site da Transparência.
A ONG abriu edital para a contratação de professores para o projeto.
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