Home Futebol Apontado como “vilão” pela eliminação na Copa de 2006, Roberto Carlos tratou culpa como “babaquice”; relembre

Apontado como “vilão” pela eliminação na Copa de 2006, Roberto Carlos tratou culpa como “babaquice”; relembre

Para Roberto Carlos, houve um julgamento injusto pela derrota do Brasil contra a França

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Nesta quarta-feira (01), a eliminação do Brasil na Copa de 2006 completa 14 anos. Apesar de ter sido apontada como uma das favoritas ao título, a equipe de Carlos Alberto Parreira não teve um bom desempenho como se esperava no torneio. Sendo assim, encontrou a França, com um inspirado Zidane, e foi derrotada por 1 a 0.

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No gol de Henry, Roberto Carlos acabou sendo duramente criticado. Isso porque ele não teria acompanhado o atacante adversário e ficou “arrumando o meião”. Porém, em entrevista ao programa “Esporte Espetacular”, da “TV Globo”, ele se defendeu e alegou que não era seu papel marcar o camisa 12. Além disso, ele revelou que sua mãe sofreu bastante pelo ocorrido.

“Falou-se em relação à meia, que é a maior babaquice. Desculpe até o termo. É a maior mentira que existe no mundo do futebol, apenas para buscar um culpado. Gente, eu não posso saltar com o cara. Eu não deveria nem estar ali. Eu tinha que estar lá na frente para o contra-ataque. Mas vamos achar um escravo, um responsável pela derrota do Brasil no vigésimo minuto do segundo tempo. E nós tínhamos mais tempo para fazer um gol”, declarou.

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“Não pensaram na minha família, esse é o problema. Pensaram apenas em apontar o Roberto como culpado. Pensaram em colocar o Roberto como o vilão da história, mas é tudo mentira, tudo história inventada. A minha mãe foi muito minha protetora, e ela sofreu demais, chorava todo dia. Eu ligava a televisão, ela ia lá e desligava. Ela não queria ouvir falar em Copa do Mundo. Foi a minha mãe quem me fez pensar bem em relação à seleção brasileira. Eu não queria parar, queria jogar em 2010. Ligava todo dia para minha mãe, ela lá chorando. E falei: “O quê? Parei! Não quero mais jogar na Seleção”, completou.

Reveja o lance abaixo.

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