Home Futebol Zico no Real Madrid, Platini no Arsenal e mais: Jornal lista 11 negociações frustradas que mudariam a história do futebol

Zico no Real Madrid, Platini no Arsenal e mais: Jornal lista 11 negociações frustradas que mudariam a história do futebol

Tudo poderia ser diferente em caso de concretização dos negócios

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

O mercado da bola é movimentado desde sempre no futebol e tudo poderia ser diferente em casos de negociações que hoje seriam surpreendentes. Por isso o jornal Às, de Madri, publicou nesta terça-feira (7) uma lista com 11 acordos que pareciam certos, mas que deram errado e mudaram o rumo do esporte.

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Veja 11 negociações frustradas que mudariam a história do futebol segundo o jornal Às:

Robert Prosinecki no Milan
Promessa iugoslava, conquistou a Champions League com o Estrela Vermelha em 1991 e recebeu várias propostas para deixar o clube. A maior delas foi do Milan e Prosinecki foi para exames médicos no clube, mas acabou reprovado por um motivo curioso. O departamento médico encontrou um problema dental que poderia refletir em lesões na coluna e nas costas do meia. Com a recusa Prosinecki foi para o Real Madrid.

Ruud Gullit no Real Madrid
O jogador se destacou no PSV na década de 80 e em 1986 recebeu proposta para se juntar ao Real Madrid no ano seguinte. Os exames médicos foram feitos, o meia foi aprovado, mas Silvio Berlusconi entrou em ação e ofereceu o dobro para contratá-lo para o poderoso Milan que se formaria a partir dali, frustrando os espanhóis.

Zico no Real Madrid
O Real Madrid ficou próximo de levar Zico para o clube em duas oportunidades. Em 1979 o clube chegou com o dinheiro ao Flamengo para levar o Galinho à capital espanhola, mas o pai do meia entendeu que Zico ainda era muito jovem para ir para a Europa. Quatro anos depois o time merengue voltou às negociações pelo camisa 10 após o Barcelona fechar com Maradona, mas o Flamengo fez uma alta pedida e o Real demorou na negociação. A Udinese atravessou os espanhóis e contratou o craque.

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John Barnes no Milan
O atacante era o principal jogador do Watford em 1982 e o Milan vislumbrou levar o jogador para fazer dele um astro na Itália. Enviou um olheiro para uma partida do inglês, mas quem brilhou no dia foi o então não tão conhecido Luther Blissett. A contratação de Barnes foi pausada para os rossoneros contratassem Blissett, mas a decepção foi tremenda e o atleta marcou míseros cinco gols pelo clube.

Paulo Futre na Inter de Milão
Astro do Porto na conquista da Liga dos Campeões de 1987, Futre foi contratado pelo Atlético de Madrid logo após o torneio em um caso curioso. O jogador estava fechado com a Inter de Milão, mas Jesus Gil, candidato à presidência do Atlético de Madrid queria uma estrela para reforçar sua campanha e pegou um avião para atravessar o negócio. Conseguiu e contratou o português para os colchoneros.

Michel Platini no Arsenal
O jogador era estrela no Nancy, da França, em 1978 e foi procurado por vários clubes, especialmente por ingleses. O que chegou mais forte na briga foi o Arsenal, que enviou o contrato para o camisa 10. Mas Platini e sua esposa decidiram não fechar com clubes ingleses por conta do calendário, já que desde aquela época existia o tradicional Boxing Day, em que são realizados jogos no Natal e no Ano Novo. O francês se recusou a atuar nos feriados.

Luigi Riva na Inter de Milão
Ídolo do Cagliari e campeão europeu pela Itália, além de vice-campeão do mundo em 1970, o atacante passou toda sua carreira no modesto time italiano, mas não por falta de propostas. A Inter de Milão fez sucessivas investidas pelo atleta, mas Riva prometeu e cumpriu: só defenderia o Cagliari.

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Luis Molowny no Barcelona
Ídolo do Real Madrid nas décadas de 40 e 50, o atacante estava no Marino em 1946 e tinha conversas avançadas para fechar com o Barcelona. Foi então que a notícia saiu nos jornais e caiu no colo do então presidente do Real, Santiago Bernabéu, que ligou diretamente para um membro de sua diretoria e ordenou a retirada de 100 mil pesetas, moeda espanhola na época, para que Luis Molowny fosse contratado antes de assinar com os catalães.

Eusébio na Juventus
O atacante Eusébio era o principal craque do futebol europeu em meados da década de 60 e foi a busca da Juventus para reforçar o time que brigaria com Milan e Inter de Milão, que dominavam a Itália, em 1964. A proposta para o Benfica e para o jogador eram irrefutáveis, mas o ditador português Antonio de Oliveira Salazar intercedeu nas negociações, convidou Eusébio para um jantar e decretou: “você não pode jogar no exterior, você é um patrimônio do Estado”, e convenceu o craque a permanecer nos Encarnados.

Oleg Blokhin no Real Madrid
Bola de Ouro de 1975, o atacante soviético fez toda sua carreira no Dinamo de Kiev e foi procurado pelo Real Madrid em duas oportunidades. Primeiro em 1978, mas a diretoria descobriu que o atleta era ligado à KGB. Depois, em 1981, quando tudo parecia infundado, mais uma proposta e negociações, mas Blokhin foi elevado de cargo no exército soviético e proibido de deixar o território local.

Dennis Bergkamp no Barcelona
O holandês foi treinado por Johan Cruyff no Ajax e tinha a admiração do técnico, que logo foi para o Barcelona. Cruyff então colocou como objetivo levar o camisa 10 para o time catalão, mas viu a Inter de Milão chegar com o dobro da proposta e frustrar seu desejo.

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