Home Extracampo Casagrande diz querer ‘resgatar’ camisa da Seleção: “Ela foi ‘sequestrada’ por antidemocráticos, racistas, homofóbicos e preconceituosos”

Casagrande diz querer ‘resgatar’ camisa da Seleção: “Ela foi ‘sequestrada’ por antidemocráticos, racistas, homofóbicos e preconceituosos”

Casagrande defendeu que o uniforme do Brasil sempre esteve ao lado da democracia

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Em depoimento nas redes sociais, Casagrande revelou que está insatisfeito com a atual imagem da camisa da seleção brasileira. Isso porque o símbolo, que já foi utilizado para associar causas democráticas, agora está sendo associado por grupos antidemocráticos e preconceituosos. Sendo assim, o comentarista acredita que é necessário haver um “resgate” para evitar que o símbolo do time nacional seja visto de forma equivocada.

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“Hoje eu quero falar do orgulho que eu tenho de ter vestido a camisa amarela da seleção brasileira. Principalmente essa aqui, a número 8. Foi a que eu usei na Copa do Mundo de 1986, no México. A camisa amarela sempre esteve ao lado da democracia, da justiça e da liberdade. Há uns quatro anos, ela foi ‘sequestrada’ por grupos antidemocráticos, racistas, homofóbicos e preconceituosos. Ela nunca esteve nessa posição”

“Por exemplo, em 1984, no movimento das Diretas Já, predominava a camisa amarela nos comícios. Em 1992, o Collor pediu para as pessoas saírem de amarelo, a favor do governo. Ao invés disso, foram os caras pintadas que saíram, vestidos de preto, mas com faixas amarelas pintadas no rosto, para se referir à bandeira brasileira e à camisa amarela. Ele pediram o impeachment do Collor. E conseguiram”, declarou.

Dessa forma, Casagrande pontuou que não está sozinho na luta em questão, e quer mudar a imagem da camisa da Seleção.

“Eu faço parte de um grupo de pessoas que querem resgatar essa camisa, salvar a camisa amarela, trazê-la para o lado que ela sempre esteve: da democracia, da justiça, da liberdade, e do amor também”, finalizou.

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Uma publicação compartilhada por Walter Casagrande Júnior (@wcasagrandejr) em 18 de Ago, 2020 às 2:46 PDT

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