Em uma quinta-feira repleta de notícias negativas para o Inter, o clube perdeu dois atacantes para a sequência imediata do Brasileirão: Peglow, por Covid-19 e Yuri Alberto, que precisará de seis semanas para recuperar uma lesão muscular na coxa.
A dupla se soma às ausências de Paolo Guerrero, que lesionou o joelho e só volta em 2021, e William Pottker, fora por três semanas também por lesão muscular.
“Não se tem tranquilidade. Falamos antes que está difícil, tivemos que adaptar várias coisas, e somos um plantel curto. Está muito difícil. Mas temos que trabalhar e tratar de buscar soluções. Se só lamentarmos, é mais difícil ainda. Trataremos de ver como solucionar as baixas. Mesmo assim temos que colocar uma equipe competitiva. Eu penso no mais próximo, que é o Botafogo, mas na minha cabeça eu miro setembro e penso: “Vai ser duro”. Teremos nove jogos e com um plantel curto, bom, precisamos de um pouco de sorte para ter todos”, lamentou o treinador Eduardo Coudet ao canal Vozes do Gigante.
Assim, as opções de momento para o ataque, já pensando no jogo contra o Botafogo, fora de casa, no sábado, são Thiago Galhardo e Marcos Guilherme, que também iniciaram juntos o duelo passado contra o Atlético-MG.
Liderança apesar de Coudet?
Com 12 pontos, cinco jogos e quatro vitórias, o Inter lidera o Brasileirão. Mas, na visão do jornalista Pedro Ernesto Denardin, conforme coluna nesta semana em GaúchaZH, a liderança vem “apesar de Coudet”. Avesso a polêmicas, Chacho disse que não costuma ler nem escutar nada, e que as opiniões são livres para todos:
“Sempre estive em clubes com responsabilidade, clubes grandes, com pressão, como jogador e treinador. No Rosário, no Racing, clube com características semelhantes ao Inter. Eu sou sincero. Não tenho Twitter, redes sociais, nada, não leio nada. Mas as coisas chegam. São opiniões, e não estou para confrontar nada. Me trataram muito bem desde que cheguei aqui. Creio que estamos fazendo um bom trabalho junto com a direção. E todos podem opinar, e não me incomoda. Faz parte do jogo. Seguramente, se você fizer uma incoerência, vão ver. Eu gosto da exigência, estou acostumado a conviver com isso. E está apenas começando”, minimizou, antes de falar da sequência de jogos:
“Agora teremos um setembro terrível e precisaremos ter uma mente positiva. Tem o Botafogo e depois vamos pensar. Se já penso no Palmeiras, me complico. É o Botafogo agora e tratar de fazer a melhor forma. Tínhamos uma ilusão de fazer aquela equipe que falávamos antes, mas isso passou para todos e agora temos novas complicações com esse vírus. E pegou em um local onde necessitamos. Mas é assim, vamos trabalhar e trocar alguma maneira taticamente, encontrar formas, correr mais. Queremos ganhar e dar satisfação ao nosso torcedor. Mas sentimos falta de jogar com o Beira-Rio cheio, isso era uma força a mais. Quero trabalhar na cabeça dos jogadores de que tudo é possível”, concluiu.
Na sua ainda curta carreira como técnico, Coudet tem no Inter o seu 4° clube. Antes, dirigiu Rosario Central, Tijuana e Racing.
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