Home Vôlei De gestão a projeto social: vôlei de praia é tema de encontro online da CBV

De gestão a projeto social: vôlei de praia é tema de encontro online da CBV

Assuntos relacionados ao esporte estiveram em pauta no encontro comandado pelo preparador físico Renan Rippel

Luciana Piris
Jornalista, jogadora de vôlei e são-paulina.

Enquanto a bola não volta a subir nas quadras ou areias, os profissionais procuram maneiras de se capacitar. O Canal do Vôlei apresentou mais um treinamento online, desta vez com temas relacionados à gestão profissional de um time de alto rendimento do vôlei de praia e projetos sociais.

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A palestra foi realizada na última terça-feira (18). Ela teve Renan Rippel, técnico da dupla Ágatha e Duda, e presidente do projeto Ágatha. O profissional do esporte explicou como estruturou o a dupla, classificada para as Olimpíadas de Tóquio.

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Diferente do vôlei indoor, praticado no ginásio, em que os atletas são contratados para representar um clube, no vôlei de praia a situação é um pouco diferente. Os próprios atletas, muitas vezes, acabam atuando por muitas vezes como gestores do time.

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“Criamos um formato de uma empresa. A ideia desse modelo era fazer com que as atletas só se preocupassem em performar, minimizando todo contexto externo. A logística de viagens, os cronogramas de exames, avaliações, toda a organização ficou com o gestor. É uma realidade diferente, os atletas normalmente fazem essa gestão, ou muitas vezes o treinador, que acaba sobrecarregado, mas apresentei a ideia e elas toparam desde o início”, explicou.

É válido lembrar que a dupla Ágatha e Duda começou com uma estruturação diferente, desde o inicio  o técnico apresentou as atletas a necessidade de ter 11 profissionais no time e assim foi sendo desenvolvido.

Gestão Financeira no vôlei

A organização na parte financeira de um time autogerido também foi explicada por Renan. Ele destacou os principais pontos: rigidez no planejamento e transparência.

“Tínhamos o desafio de organizar a gestão da parte financeira, já que o dinheiro de premiações, os patrocínios e verbas chegam para os atletas. A grande estruturação que tivemos no início foi de administrar os gastos. Criou-se uma planilha orçamentaria e uma estrutura e ao final do mês, fazemos a prestação de contas às atletas. O principal é ter um nível de organização rigoroso, tudo ser detalhado e documentado. A transparência na prestação é o mais importante”, explicou.

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Projeto Social

Renan também apresentou o planejamento do Projeto Ágatha, localizado em Paranaguá (PR) e que possui 12 anos de existência. Por meio de parceria entre prefeitura e iniciativa privada, o instituto oferece aulas de vôlei para nove mil crianças entre 7 e 17 anos.

“É importante buscar a captação de recursos em projetos privados, eles dão um pouco mais de liberdade para realizar as atividades, é preciso ter esse equilíbrio entre o apoio público e privado. Outro ponto é entregar a visibilidade aos apoiadores, ser visto, sabemos como é difícil captar, então é importante expor as marcas”, completou.

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