Ídolo de Palmeiras, Cruzeiro e Coritiba no futebol brasileiro, além de ser idolatrado na Turquia por torcedores do Fenerbahçe, Alex nunca escondeu o desejo de ser técnico, e em entrevista ao programa ‘Os Canalhas’, afirmou que deve deixar a função de comentarista esportivo no fim do ano para se dedicar integralmente à carreira de treinador, e já deixou claro que tem Vanderlei Luxemburgo como inspiração, inclusive afirmou que .
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Alex, que trabalhou com Luxemburgo no Cruzeiro, Palmeiras e seleção brasileira, faz questão de defender o atual comandante do Palmeiras e rechaça o rótulo de que o treinador está ultrapassado. “Eu acho que durante um período ele andou em baixa, mas ele andou em baixa por opções dele, por coisas que ele foi fazer além do futebol, que naquele momento eram mais prazerosas para ele, isso ele demonstrou uns cinco ou seis anos, mais ou menos”, disse Alex.
“Agora, relacionado a atraso, a não ter o conhecimento atual, isso tudo eu discordo. Ele acompanha o futebol, ele agrega o que tem hoje juntamente da comissão técnica dele com a experiência toda que ele acumulou lá atrás. É óbvio que existem situações que são teimosias até naturais de cada pessoa, eu tenho a minha e sou bem mais jovem do que ele”, acrescentou o ex-meia.
O ex-jogador destacou a carreira vitoriosa de Luxemburgo, e destacou que até mesmo por causa da história que o técnico do Palmeiras construiu, muitas vezes a crítica a ele seja mais exigente em relação a outros profissionais. “Ele é um cara que ele vai ser sempre muito bem respeitado. No Brasil existe uma situação muito grave, que eu considero grave porque eu vivenciei isso, passei por isso e pós-futebol a coisa mudou, que são rótulos. A partir do momento que você é rotulado de alguma coisa, é difícil você reverter isso. Então o Vanderlei hoje se ele anuncia ‘não quero mais, me aposentei, vou cuidar dos meus netos e vou viajar’, é impossível de você falar da história do futebol brasileiro sem falar do Vanderlei. Então isso tudo já demonstra a capacidade que ele teve e que ele continua tendo.”
“A leitura quando é o Luxemburgo, ela é invariavelmente pesada acima, porque a história dele é muito rica, a história dele é muito vencedora. Então eu sou uma pessoa que ao longo da vida eu aprendi a respeitar muito os processos que foram feitos. Ninguém chega à idade que ele está dirigindo um clube grande como o Palmeiras, vencedor como o Palmeiras e vencedor como ele é, se você não tem uma história, uma força grande. Então isso eu respeito muito e continuo acreditando, continuo acompanhando, continuo vendo, porque eu acho que a gente sempre pode aprender coisas ali que ele possa vir a demonstrar”, completou Alex.
ESTÁGIO COM LUXEMBURGO:
Antes de dar início a carreira como técnico, Alex quer fazer estágios com alguns treinadores, e Luxemburgo com certeza é um deles. “Eu quero visitar algumas pessoas, alguns clubes para ver o que esses treinadores estão pedindo para os seus jogadores. Eu quero ver muito pouco de treino, porque treino não existe essa coisa do copia e cola, eu tenho os meus treinos na cabeça, tenho minhas ideias na cabeça, mas eu preciso saber, por exemplo, o que o Vanderlei está pedindo no dia a dia, se o Fernando Diniz me liberar para ter o mesmo momento com ele, eu vou lá e quero ver o que o Fernando Diniz está pedindo, se o Renato liberar eu vou lá e vejo o que o Renato está pedindo”, explicou.
“A história com o Vanderlei surgiu porque ele foi meu treinador, a gente tem uma amizade muito grande fora, familiar. Já teria que ter ido ao Palmeiras acompanhar isso em alguns dias com ele e ver como é que estava sendo isso, mas a minha ideia é, por isso que falei, a partir de dezembro não posso mais estar na TV até por isso, porque é visitar alguns treinadores, visitar alguns clubes e aí trocar ideia, falar de futebol, ver como é que está o dia a dia, porque tem uma coisa que mudou da minha geração, quando eu jogava, para hoje, é a recepção dos jogadores”, acrescentou.
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