Home Vôlei De Pai para filho: gerações vão se enfrentar em times da Superliga

De Pai para filho: gerações vão se enfrentar em times da Superliga

Manoel Honorato, técnico do Azulim/Gabarito/Uberlândia terá o filho Henrique Honorato, ponteiro do Minas Tênis Clube, como rival

Luciana Piris
Jornalista, jogadora de vôlei e são-paulina.

De um lado da quadra, o ponteiro Henrique Honorato, do Minas Tenis Clube, do outro, o técnico do Uberlândia, Manoel Honorato. A família compartilha a paixão pelo mesmo esporte. E a partir de novembro, quando a nova temporada Superliga começar, pai e filho serão adversários.

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Para ambos, a maior expectativa agora, é pelo confronto direto em família. Por enquanto, a retrospectiva é favorável ao filho, que conta com três vitórias em três jogos – todos pelo campeonato mineiro (um pelo sub-21 e dois pelo adulto). O pai e filho encaram com naturalidade o confronto, mas confessam que há rivalidade no torneio.

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“Enfrentar o Henrique é normal. Já passamos por isso outras vezes. Ele é profissional e eu também sou, então cada um tenta fazer melhor o seu papel. Eu fico tranquilo, a gente se fala no início e no final”, comentou Manoel a respeito do encontro na Superliga.

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Já Henrique declarou que sempre fica muito feliz de jogar contra ele. “Fico eufórico.  Cheio de energia para jogar bem. Sei que ele vai tentar ganhar e procurar sempre meus pontos fracos, mas até hoje eu nunca perdi para ele (risos)”, respondeu o ponteiro.

Agora os dois aguardam pelo início da próxima temporada da Superliga. Apesar da expectativa, o clã Honorato prevê equilíbrio na competição. Eles ressaltaram que colocaram os estudos em dia para analisar cada um dos times que vai participar do torneio nacional.

“Cada confronto vai ter sua peculiaridade. Já estamos observando o elenco de cada equipe. O nosso elenco, por exemplo, está até acima do que eu esperava. O maior desafio agora é saber qual conjunto e quais peças irão engrenar. Acredito que serão dois duelos muito parelhos, é o que a gente espera”, explicou o técnico.

Além da Superliga: a história da família no vôlei

Os paraibanos radicados em Uberlândia (MG) há 20 anos têm o voleibol presente em suas vidas. O pai Manoel saiu de Campina Grande (PB) e se tornou treinador de um projeto da modalidade na cidade do triângulo mineiro. Assim, Henrique passou a frequentar as quadras. Primeiro como torcedor, depois como jogador.

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“Meu pai foi e ainda é muito importante para mim. Quando eu jogava com ele eu lembro que após os treinos, no caminho para casa, eu sempre perguntava a opinião dele sobre a minha performance, o que eu poderia ter feito melhor. Eu gostava de ouvir as considerações dele. Atualmente ele também me dá alguns toques, mas mais sobre como lidar em algumas situações em treinamentos e jogos, administrar momentos difíceis”, contou o ponteiro.

Depois de abrir caminho na elite do voleibol brasileiro, Henrique viu o sonho do pai se realizar após o encerramento da Superliga B 2020. Classificado em segundo na primeira fase da competição, o Azulim/Gabarito/Uberlândia garantiu vaga na primeira divisão depois que a pandemia da Covid-19 encerrou a disputa de forma antecipada. Para o jovem jogador do Minas, a conquista pessoal do pai o deixou muito emocionado.

“Eu fiquei muito feliz, pois esse é um sonho que o meu pai sempre dividiu comigo dentro de casa. Eu sei como foi difícil essa conquista dentro de quadra, e, no lado de fora também há um esforço muito grande também, mas o importante é a realização deste grande sonho”, completou.

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