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Técnico do América-RN questiona falta de evidência para treinadores nordestinos no mercado

Técnico do América-RN, o pernambucano Roberto Fernandes, analisa situação

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Atualmente, o futebol nordestino tem quatro representantes na Série A do Campeonato Brasileiro: Bahia, Ceará, Sport e Fortaleza. Além da região, outro fato comum entre eles, é a presença de treinadores de fora do Nordeste nos bancos de reserva.

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O Bahia é treinado pelo gaúcho Roger Machado, o Fortaleza tem no seu banco de reservas, Rogério Ceni, nascido na paranaense Pato Branco. Já, Sport e Ceará estão sob o comando dos paulistas Guto Ferreira e Daniel Barion, que tem o apelido de Paulista.

“Não sei, se há preconceito, mas há fortes tendências (de preconceito)”. É dessa maneira taxativa que a situação é analisada pelo pernambucano Roberto Fernandes, atual técnico do América-RN.

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“Temos (o Nordeste) quatro clubes na Série A e nenhum com treinador nordestino. Por que?”, questiona Fernandes em entrevista ao canal Vamo Pro Jogo do Youtube.   

E Roberto Fernandes fala com propriedade sobre o futebol da região: em 18 anos de carreira ele já treinou clubes do porte de Santa Cruz, Fortaleza e Náutico.

“Uma vez um auxiliar meu me disse que aqui no Nordeste nós valorizamos muito o que é de fora”, completou na mesma entrevista.

O último treinador nordestino a dirigir um clube dos chamados grandes no Brasil foi o também pernambucano Lula Pereira que dirigiu o Flamengo, em parte da temporada de 2002, e não conquistou nenhum título pelo rubro negro carioca.

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