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O secretário-geral da CBF, Walter Feldman, concedeu entrevista ao Estadão onde comentou sobre a possibilidade de retorno de público aos estádios no Brasileirão. Segundo o dirigente, a volta da torcida não é algo que vai acontecer em curto prazo.
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“A gente ouviu o Ministério da Saúde, que deu parecer favorável dependendo das autoridades locais, municipais e estaduais. A CBF fez um contato com grande parte dos governadores e prefeitos, ouvimos direta ou indiretamente. Temos hoje que essas autoridades não têm posição favorável, e tendo em vista o equilíbrio técnico que demandaria a perspectiva de torcida para todos os clubes, nós não vemos a curto prazo a possibilidade de retorno de torcida nos estádios.
A demanda de 19 clubes (o Flamengo não participou da reunião) é a seguinte: isonômica, ou seja, igual para todos; gradual, e com a autorização dos governantes estaduais e municipais”, analisou Feldman.
No entanto, apesar da fala do dirigente, CBF e clubes trabalham para a reabertura dos estádios em novembro. A ideia seria ter o torcedor nas arquibancadas na primeira rodada do segundo turno do Brasileirão. Assim, teriam jogado um turno com portões fechados e outro com 30% das arquibancadas preenchidas.
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