Marcado para este domingo (27), às 16h, no estádio Allianz Parque, o duelo Palmeiras x Flamengo reúne dois clubes postulantes ao título do Brasileirão Série A. O time carioca, entretanto, solicitou o adiamento da partida após vários jogadores do elenco serem contaminados pela covid-19. O diretor de futebol rubro-negro, Marcos Braz, também testou positivo.
Em entrevista à Rádio Bandeirantes, contudo, o secretário-geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Walter Feldman, assegurou que Palmeiras x Flamengo será realizado. O dirigente da entidade argumenta que o atual campeão brasileiro tem elenco suficiente para entrar em campo.
“Já fizemos quase 300 jogos com rigor absoluto na área de segurança sanitária. E não é só a Série A, mas é a (Série) D, nos mais profundos rincões do Brasil. E tudo absolutamente perfeito com protocolo sendo atendido. E respeitando quando o clube tem seus infectados, eles são separados, e o clube continua jogando a não ser que não tenham o plantel mínimo pra poder entrar em campo e fazer a substituição”, observou.
“Não é o caso do Flamengo agora. O Flamengo tem a possibilidade de 40 (jogadores) inscritos, por mais que tenha um número elevado (de contaminados), ainda tem um plantel bastante viável pra poder entrar em campo. Então deve acontecer o jogo”, acrescentou Feldman.
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“Se tiver uma quantidade mínima suficiente pra entrar em campo, entra em campo. Evidentemente (o Flamengo) tem o plantel pra entrar em campo, fazer substituição e o jogo deve acontecer”, prosseguiu.
O dirigente da CBF também falou sobre o que sofreram Goiás e CSA. Mesmo com 15 jogadores infectados, o Esmeraldino enfrentou o Palmeiras, fora de casa. O clube nordestino, por sua vez, chegou a ter mais de 80% do elenco contaminado.
Walter Feldman afirma que a entidade trata todos os clubes da mesma forma e por isso a manutenção de Palmeiras x Flamengo deve ocorrer.
“Exatamente. Nós temos trabalhado muito nisso: não tem diferença entre o Goiás e o Flamengo, o Atlético-Mg do Bahia. Todos são tratados de forma absolutamente igualitária”, concluiu.
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