A semana do Cruzeiro não tem sido das melhores para o clube. Derrotas, pressão, punição da Fifa e, agora, mais uma notícia de ação na Justiça por dívidas de negociações que não foram quitadas pelo clube.
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Desta vez, a ação é pela contratação do meia Rodriguinho, em 2019. Segundo o Globoesporte.com, o Pyramids (EGI) cobra da Raposa cerca de US$ 3 milhões (aproximadamente R$ 16 milhões) de parcelas da compra do jogador, que hoje defende o Bahia, na última temporada.
O time mineiro adquiriu o meia do time egípcio por negociação de US$ 7 milhões (R$ 40 milhões) em valores parcelados. Apenas US$ 1 milhão teriam sido pagos pelo clube, que ainda tem a pagar uma nova parcela de US$ 3 milhões, esta a vencer em janeiro de 2022.
“Tem esse processo do Rodriguinho, do Pyramids. Mas esse começou agora e é um processo que veremos mais para a frente. É um problema que a gente espera resolver, se a gente continuar aqui. Quem sabe até o ano que vem ou algo assim. Temos questões mais imediatas e importantes para resolver”, afirmou Flávio Boson, do departamento jurídico do clube.
Além da dívida, a negociação envolveu a cessão por parte do Cruzeiro de 20% de direitos econômicos de atletas, no caso o zagueiro Murilo (hoje no Lokomotiv Moscou-RUS), e os atacantes Raniel (atualmente no Santos) e Vinícius Popó (que continua no clube). A movimentação, que aconteceu como garantia de pagamento da última parcela, é considerada irregular nos regulamentos de transferência da Fifa e da CBF.
Nesta semana, uma dívida relativa a negociação de compra de Willian com o Zorya Luhansk (UCR) fez com que a Fifa punisse a Raposa a proibindo de registrar novos atletas. Antes, a entidade havia punido o clube com perda de seis pontos na Série B por dívida relativa ao volante Denílson com o Al Wahda (EUA).
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(Foto: Vinnicius Silva / Cruzeiro)
