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O presidente da FIFA, Gianni Infantino, voltou a afirmar em congresso online realizado pela entidade que deseja dar força a novos “superclubes” pelo mundo para que possam competir com os gigantes europeus, que há alguns anos dominam o cenário internacional do esporte.
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“Temos que reduzir o gap para que 50 times nacionais possam ter chance de ser campeões mundiais, não 10. Precisamos desenvolver o futebol mundial para ter 50 clubes. Como podemos fazer? Debatendo, reforçando, olhando para as regras do jogo, reforçando as competições como Mundial de Clubes”, disse o mandatário da FIFA durante a exibição do evento online.
O desejo da FIFA existe há alguns anos, mas não vinha sendo debatido há algum tempo, especialmente em meio à pandemia do novo coronavírus. Infantino não revelou ideias diretas para dar força a alguns clubes ao redor do planeta, mas voltou a fortalecer o debate.
Segundo ele, o futebol de seleções também pode interferir e sofrer mudanças nos próximos anos. Vale destacar que desde 2002, com o Brasil, apenas seleções europeias conquistaram a Copa do Mundo: Itália, em 2006, Espanha, em 2010, Alemanha, em 2014, e França, em 2018.
“O próximo trabalho é o calendário internacional. Precisamos perguntar se todas as competições são interessantes para os fãs. Nós decidimos nos livrar da Copa das Confederações. Temos competições de mais ou não o bastante? Quantos jogos um atleta pode jogar? Quanto de descanso precisam? Precisa ser um descanso real e não encher com outras atividades. Vamos debater”, encerrou Infantino.
Desde a criação do Mundial de Clubes da FIFA no atual formato, os sul-americanos conquistaram apenas quatro títulos. Foram eles do Corinthians, em 2000 e 2012, do São Paulo, em 2005, e do Internacional, em 2006. A Europa conquistou 12 títulos. Foram campeões o Milan, em 2007, o Manchester United, em 2008, o Barcelona, em 2009, 2011 e 2015, a Inter de Milão, em 2010, o Bayern de Munique, em 2013, o Real Madrid, em 2014, 2016, 2017 e 2018, e o Liverpool, em 2019.
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