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Flamengo: E-mails farão advogados de famílias ir à Justiça contra clube, diz blog

E-mails revelaram que Rubro-Negro tinha conhecimento de condições que levaram a incêndio no Ninho do Urubu, em fevereiro de 2019

Por Victor Martins em 09/09/2020 13:54 - Atualizado há 4 anos

O caso do incêndio no Ninho do Urubu, CT do Flamengo, que causou a morte de dez atletas das categorias de base do clube, pode ter um novo capítulo. O motivo é uma matéria, originalmente publicada no Uol Esporte, em que uma troca de e-mails demonstraria que o clube tinha conhecimento de problemas estruturais nos alojamentos do CT desde 2018. E os advogados que cuidam das famílias das vítimas decidiram ir à Justiça.

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Segundo Mauro Cezar Pereira, em seu blog também no Uol, advogados das famílias das vítimas mostraram revolta com o conhecimento de tais mensagens e decidiram que irão buscar a investigação e possível punição dos envolvidos na tragédia.

“Esperamos que haja Justiça na esfera criminal, com a condenação dos (ir)responsáveis. Acreditamos que o Ministério Público irá tomar as medidas cabíveis diante de tais provas” afirmou Paula Wolf, advogada da família de uma das vítimas da tragédia, Jorge Eduardo.

Outro advogado que se pronunciou foi Thiago Divanenko, que representa os pais de Bernardo Pisetta e Vitor Isaías. Divanenko declarou que irá conversar com as famílias antes de tomar qualquer decisão sobre o caso.

“Acredito que, no aspecto criminal, essa situação se complica em demasia. Irei conversar com Darlei e Dona Jô (pais de Bernardo) para tomarmos uma decisão”, disse.

Os e-mails, que já estão nas mãos da Justiça, apontam conversas feitas em maio de 2018 feitas em relação a uma inspeção ao CT do Flamengo. Na conversa, demonstra-se que o clube tinha com antecedência conhecimento dos problemas nas instalações elétricas do Ninho e que o próprio clube comunicou ao técnico responsável pela fiscalização de que tal problema não seria tratado naquela momento, com o Rubro-Negro alegando que o local seria demolido.

“Os e-mails mostram que os representantes do Flamengo, em especial o gerente e o diretor administrativo do CT, tinham ciência, desde maio de 2018, das gambiarras nas instalações elétricas no alojamento da base, que o próprio gerente afirmou terem sido feitas no sistema ‘faça de qualquer jeito’. E também comprovam que eles sabiam do risco que estavam submetendo esses adolescentes que ali dormiam, e nada fizeram para evitar a morte de dez jovens e lesões em tantos outros. Esses documentos são prova inconteste da responsabilidade do clube e serão anexados à ação coletiva. A Defensoria Pública irá buscar a reparação integral dos danos causados pela tragédia do Ninho do Urubu”, afirmou ao jornalista a Defensoria Pública ao saber do caso.

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(Crédito da foto : Alexandre Vidal/Flamengo)

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