Home Futebol Maicon promete novas provocações, torce por volta de Dourado e cutuca Baldasso: “História zero no futebol”

Maicon promete novas provocações, torce por volta de Dourado e cutuca Baldasso: “História zero no futebol”

Volante gremista Maicon concedeu entrevista ao jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, no YouTube

Eduardo Caspary
Jornalista formado pela PUCRS em agosto de 2014. Dupla Gre-Nal.

Em uma entrevista sem papas na língua ao jornalista Duda Garbi, do Grupo RBS, no YouTube, o volante gremista Maicon falou sobre a forte rivalidade Gre-Nal no Rio Grande do Sul e garantiu que, da parte do Grêmio, as provocações pós-jogo vão continuar acontecendo em caso de novas vitórias.

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“Porto Alegre é pequena, toda hora tu encontra os rivais. Tem vezes que tem aniversário de filho de alguém, tu vê um colorado. Vou, falo, com respeito. Mas em campo eu respeito o meu lado e defendo o meu lado. Se eu ganho, tiro onda. Se eu perder, vou pra casa. Tem que ser igual pros dois lados. Enquanto seguirmos ganhando, vai ter. Acabou, não tem jeito”, comentou.

Atualmente, o Grêmio vem mantendo soberania diante do rival com nove jogos de invencibilidade, sendo três vitórias e um empate apenas em 2020.

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Polêmica com Rodrigo Dourado

Do lado colorado, Maicon virou desafeto de Rodrigo Dourado, a quem chamou de “fraquinho, pé duro” em uma coletiva dias depois do Gre-Nal vencido pelo Inter, por 1×0, no Beira-Rio, em setembro de 2018 – até hoje a última vitória colorada em clássicos.

Na ocasião, Dourado falou depois da partida que “não viu” Maicon em campo, indicando que ele teria fugido do jogo. O camisa 8 tricolor foi preservado por conta de dores na panturrilha. Apesar dos atritos, o gremista torce pela volta de Dourado aos campos, algo que não ocorre desde 10 de julho de 2019 por problemas no joelho esquerdo.

“Na real, aquele dia eu estava machucado da panturrilha, e pedi pelo amor de Deus pro Renato pra jogar. Falei pra jogar nem que eu ficasse fora de outros cinco. E ele me disse que não era final e que teríamos outros jogos pela frente. A lesão poderia agravar. Quem está de fora, não sabe disso. Falam assim, que o cara tem 30 anos e só se machuca. Mas os de 20 também, direto. A gente vê no clube e em outros lugares também. Somos atletas de alto rendimento. Queria jogar de qualquer jeito, mas fiquei de fora. Fui pro hotel da concentração, fui pro estádio para estar com o grupo e no final do jogo, perdemos de 1×0, e os vestiários são próximos. Eu estava na porta do meu vestiário esperando meus colegas e cumprimentando eles. Aí passou o Damião, falou pra mim que “tem que respeitar” e começou a confusão. Nem tinha sido com ele. Quando ganha, é fácil falar. Quero ver falar antes dos jogos. Aí passou na zona mista e algum repórter apimentou mais, perguntou e o Dourado falou que não me viu no campo. Assim como eu sacudi eles em vários jogos e eu não achei ele em campo. Gauchão, 5×0, 3×0… tu está na empolgação do jogo, mas tem que saber separar. Quem fala o que quer, escuta o que não quer. Ele ganhou um, e os outros 10? Que eu só perdi 1? Ele esqueceu? Não vale? Falou, vai escutar”, declarou Maicon, antes de torcer pela volta de Dourado aos campos:

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“Não existe ponte. Não tem isso. A ponte é o respeito de atleta pra atleta. Profissional, pai de família. Eu sou sujeito homem. Não tem ponte com ninguém. É o respeito e deu. Se um dia tiver algum amigo meu lá dentro, aí é outra coisa. Problema com o meu amigo eu resolvo pessoalmente. Mas eu nunca joguei com alguém de lá, só o Boschilia, no São Paulo, e a gente conversa e se dá bem. Mas não tem ponte pra resolver nada. O que aconteceu fica no campo. Ele está aí um ano parado e tomara que ele possa voltar. Espero que a gente jogue mais algumas vezes e que vença o melhor. Acabou”, concluiu.

Dourado

Resposta ao jornalista Fabiano Baldasso

Identificado com o Inter e detentor de um grande número de seguidores nas redes sociais, o jornalista Fabiano Baldasso, que tem chamado Maicon constantemente de “cavalo cansado”, também recebeu uma longa resposta do gremista.

“Eu te pergunto: como o cara fala que eu sou cavalo cansado? Qual a história dele no futebol? Zero. Ele fala há tempos pois quer ibope. Mas como eu já estou no final, já bati no time dele e tiramos o time dele de um monte de coisa, vou fazer ele ter um pouco de mídia, porque só a babação de ovo e puxação de saco que ele precisa fazer pra ter audiência do lado de lá não está sendo suficiente. A história dele é zero no futebol. Não deve saber fazer três embaixadinhas. Pegar o microfone e falar é fácil. Pra falar de mim, tem que ter história melhor que a minha, jogar mais que eu, ter uma história vitoriosa. Ah, o meu clube foi campeão? Teu clube tem mais de 100 anos. Eu tenho 34 e os títulos que eu conquistei foram méritos meus. Não precisei pedir nada pra ninguém ou babando o ovo de ninguém pra ter audiência ou pra me conhecer. As pessoas me conhecem pelo meu trabalho, porque eu estou desde os 12 anos de idade jogando bola. A minha história é maior do que essas besteiras que ele fala. Ele queria que eu respondesse, e agora eu respondi”, disse.

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Confira abaixo o trecho sobre Baldasso:

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