Home Vôlei Atletas “retornam às origens” por chance de disputar a Superliga de vôlei

Atletas “retornam às origens” por chance de disputar a Superliga de vôlei

Muitos atletas voltam a jogar em suas cidades de origem e prezam por estarem próximos da família para o torneio

Luciana Piris
Jornalista, jogadora de vôlei e são-paulina.

A participação em uma Superliga é um salto na carreira dos atletas do vôlei. Para a próxima temporada, muitos times contarão com reforços dos nativos. Ao todo, 14 jogadores ou jogadoras nascidos na cidade onde nasceram e cresceram retornaram às origens pela competição nacional.

PUBLICIDADE

Pelo lado masculino, Luís Felipe Pantaleão, de 22 anos, participará do torneio pela primeira vez. Logo na estreia defenderá o Vedacit/Vôlei Guarulhos, cidade onde vive desde os dois anos de idade.

“Jogar por Guarulhos é muito gratificante. Minha história é toda aqui. Dei os meus primeiros passos na carreira, em 2010, no mesmo ginásio que disputarei a minha primeira Superliga. Acredito que muitos gostariam de ter essa oportunidade de jogar literalmente em casa. Estou muito feliz por vestir essa camisa”, contou.

PUBLICIDADE

Com um pouco mais de experiência, o ponteiro Renan Bonora, do Vôlei Renata, de 24 anos, já participou da elite do vôlei nacional em outros times. Agora se prepara para defender o clube que o revelou. Ele estará ao lado de outro atleta natural de Campinas no torneio, o líbero Pedrinho.

Completa a lista do masculino o oposto Otávio e o levantador Jean. Ambos fazem parte do elenco do estreante Azulim/Gabarito/Uberlândia.

Superliga feminina

Já no feminino, as atletas que defenderão clubes da própria cidade aumentarão para nove. Entre elas está a experiente central Mayhara, nascida em Bauru (SP), onde começou a jogar ainda no colégio. Hoje, a atleta é uma das forças do Sesi Vôlei Bauru para a Superliga.

“As minhas expectativas são as melhores possíveis e estou muito confiante. Jogar na cidade em que cresci e comecei no esporte é um fator de motivação”, disse Mayhara sobre o torneio nacional.

PUBLICIDADE

Dois clubes contarão com três atletas nativas. Casos do recém promovido São José dos Pinhais, do Paraná, que contará com a central Jéssica Drapalski, a líbero Rayani Pichorim e a levantadora Cibele Carbonar. Todas oriundas da cidade vizinha à capital paranaense.

Já o Vôlei Brasília (DF), que retorna à elite nesta temporada, terá três atletas nascidas no Distrito Federal. São as levantadoras Letícia e Vivian, e a central Geovana.

No Sesc-RJ Flamengo, a única carioca da gema é a jovem central Lívia. Há ainda a levantadora Pri Heldes, que fecha a lista no feminino. Natural de Belo Horizonte (MG), já disputou a Superliga por seis clubes. Agora, representa o Itambé/Minas (MG).

“Voltar para Belo Horizonte é uma oportunidade única para mim. Regressar à minha cidade e defender um clube daqui é uma experiência muito bacana”, disse Pri Heldes.

PUBLICIDADE

A temporada 2020/2021 da Superliga Banco do Brasil está prevista para começar em novembro, com data a ser divulgada em breve.

[DUGOUT dugout_id=”eyJrZXkiOiJWU3lJUWZNQSIsInAiOiJ0b3JjZWRvcmVzIiwicGwiOiIifQ==”]

LEIA MAIS:
BRASILEIRA DO TÊNIS DE MESA PARALÍMPICO ANALISA ADVERSÁRIAS PARA UM POSSÍVEL OURO EM TÓQUIO