Home DESTAQUE Atleta do vôlei sentado relembra dificuldades de treinamento para os Jogos Olímpicos do Rio: “Saía com a calça rasgada”

Atleta do vôlei sentado relembra dificuldades de treinamento para os Jogos Olímpicos do Rio: “Saía com a calça rasgada”

Atleta do vôlei sentado, Duda, passou por alguns “perrengues”

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.
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Não são novidade, as dificuldades enfrentadas pelos praticantes de esportes paralímpicos no Brasil. Atleta do vôlei sentado feminino, Duda conta sobre os “perrengues” que a Seleção Brasileira passou.

“Na preparação para os Jogos Olímpicos do Rio, a gente não tinha muito dinheiro e precisávamos de bastante ajuda. Treinávamos em quadra de cimento batido e saía de lá com a calça rasgada”, conta a jogadora ao canal Vamo Pro Jogo do Youtube.    

Essa realidade começou a mudar com a inauguração do Centro Paralímpico Brasileiro em 2016. Localizado na Rodovia dos Imigrantes, em São Paulo, o complexo tem ao todo 95 mil metros quadrados de área construída.

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O CT tem: duas quadras de vôlei sentado, 1 quadra de basquete em Cadeira de Rodas, 1 quadra de rugby em Cadeira de Rodas, 1 quadra de goalball, 12 mesas de tênis de mesa, 2 tatames de judô, 6 áreas para halterofilismo, 4 para a esgrima, 6 canchas de bocha, centro aquático com 1 piscina olímpica e 1 semi-olímpica, 1 campo de futebol de 7, 1 campo de futebol de 5, 2 quadras de tênis em Cadeira de Rodas, 1 pista de atletismo, 1 pista de atletismo indoor, academia para apoio condicionamento físico, fitness e fisioterapia, vestiários, centro administrativo, centro de medicina e ciência do esporte, zona residencial com cerca de 280 leitos, área de apoio do centro de treinamento.

“O Centro Paralímpico veio para agregar para todos. Antes dele, era tudo muito difícil. Lá tem todo acesso que a gente precisa em um só lugar”, comemora Duda.

Sobre o vôlei sentado

No vôlei sentado, podem competir homens e mulheres que possuam alguma deficiência física ou relacionada à locomoção. São 6 jogadores em cada time, divididos por uma rede de altura diferente e em uma quadra menor do que na versão olímpica da modalidade.

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Os sets tem 25 pontos corridos e, o Tie-Break, 15. Ganha a partida a equipe que vencer três sets. A quadra mede 10m de comprimento por 6m de largura. A altura da rede é de 1,15m no masculino e 1,05m no feminino. É permitido bloqueio de saque, mas o atleta deve manter o contato com o solo o tempo todo, exceto em deslocamentos. No Brasil, a modalidade é administrada pela Confederação Brasileira de Voleibol para Deficientes (CBVD).

A Seleção Brasileira estreou na disputa dos Jogos em Pequim 2008, apenas com a Seleção masculina, que terminou a competição em 6º lugar. Em Londres 2012, o Brasil teve representantes nos dois gêneros, com as Seleções (masculina e feminina) ficando em quinto lugar. Entretanto, o melhor resultado brasileiro veio no Rio 2016, com a conquista do bronze pela Seleção feminina.

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