Bolzan diz que Grêmio não foi comunicado de troca na escala; São Paulo pede anulação de jogo contra o Atlético-MG
Presidente do Grêmio Romildo Bolzan Jr passou o posicionamento do clube no caso do jogo contra o São Paulo
O Grêmio decidiu levar adiante a sua insatisfação pelo jogo em 0x0 contra o São Paulo, no sábado, marcado por reclamações em cima da arbitragem de Rafael Traci. Em evento realizado nesta segunda-feira, o presidente gremista Romildo Bolzan Jr explicou com mais detalhes a estratégia do clube em pedir a anulação.
Durante o dia, o clube encaminhou um documento à CBF solicitando, por exemplo, o conteúdo da reunião entre a entidade e o São Paulo no meio da semana. A partir dela, ocorreu a troca na escala do VAR e Rodolpho Toski foi trocado por Elmo Resende. O Grêmio diz que apenas foi comunicado do fato:
“O Grêmio encaminhou o documento junto à CBF. Todo o posicionamento e os requerimentos do clube estão neste ofício. Se a CBF quiser publicizar o documento, é um problema deles. De parte do Grêmio, isso não acontecerá. É um documento, que eu reputo, muito forte. A sustentação está em uma prova que pode ser produzida a partir da reunião que aconteceu antes do jogo. Ali que é o problema da anulação. O pedido não é por conta dos erros de arbitragem, os erros são incapacidade. É incompetência mesmo. Nós fomos comunicados? Não. Só recebemos a escala de arbitragem. Quem muda procedimentos corre seus riscos, atrai para si os problemas”, relatou Bolzan nesta segunda.
Após polêmica com o Grêmio, São Paulo pede anulação de partida
Também nesta segunda, o São Paulo entrou no STJD com um pedido de anulação da derrota por 3×0 para o Atlético-MG no dia 3 de setembro, no Mineirão, pela sétima rodada Campeonato Brasileiro. Na ocasião, Luciano teve um gol mal anulado pelo VAR.
O clube alega que houve um erro de direito na execução do VAR, que, na oportunidade, estava sob comando de Rafael Traci, o mesmo árbitro de sábado no Morumbi.
“O que nós pedimos fundamentalmente é a anulação da partida. O São Paulo entrou com esse pedido porque foi prejudicado pela má aplicação ou pela aplicação errada da regra do jogo. O São Paulo sempre entendeu, desde o momento do lance do Luciano, que foi prejudicado. A única diferença é que só tivemos elementos que comprovaram o prejuízo do São Paulo na última quarta-feira, na entrevista que o Gaciba deu e posteriormente na quinta-feira, em reunião que a gente já tinha agendado na terça”, frisou o gerente-executivo de futebol Alexandre Pássaro, ao Globoesporte.com, antes de acrescentar:
“Então, considerando esses fatos e que pudemos entender que foi má aplicação da regra e não uma interpretação certa ou errada, que seria um erro de fato, a gente entende que foi constituído um erro de direito. E com base nisso a gente precisa dos pontos, quer os pontos, e entende que essa partida precisa ser anulada e que a gente não pode ter perdido esses três pontos. Não dessa forma e não depois do que aconteceu”.
A solicitação são-paulina é baseada no artigo 119 e 259 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva e ocorre depois que o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Leonardo Gaciba, admitiu em entrevista ao SporTV o erro no lance de Luciano quando o jogo seguia 0x0.
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