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Era Nelson Mufarrej terá o oitavo técnico do Botafogo

Rotatividade de técnicos marcou a gestão de Nélson Mufarrej no Botafogo

Wilson Pimentel
Jornalista esportivo desde 1998. Cobriu os principais eventos esportivos da última década. Passou pelas redações do SBT, Record TV, CNT, Esporte Interativo, Rádio Tupi, Rádio Brasil e Rádio Manchete. É correspondente de veículos de comunicação da Colômbia, Croácia, Paraguai e Portugal. Está no Torcedores.com desde 2019.

A era Nelson Mufarrej no Botafogo tem dois pontos que destacam bem seus três anos de gestão: a falta de resultados expressivos e a quantidade de treinadores que passaram pelo clube. Após perder para o Cuiabá nas oitavas de final da Copa do Brasil, o dirigente demitiu Bruno Lazaroni. Agora, o presidente procura o oitavo técnico quase no fim do seu mandato, que termina no dia 31 de dezembro de 2020.

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Lazaroni não resistiu a mais uma vergonhosa derrota, A princípio, foi ‘rebaixado’ ao cargo de auxiliar-técnico após seis partidas, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas. Detalhe: ele foi o terceiro do alvinegro só nesta temporada, já que ele passou de interino a efetivado após a saída de Paulo Autuori, que foi demitido após o time ser derrotado por 2 a 1 pelo Bahia em jogo válido pelo Campeonato Brasileiro.

Quem mais teve sucesso no cargo foi Alberto Valentim, que comandou o Botafogo na conquista do Campeonato Carioca de 2018. Porém, o treinador não teve a mesma sorte na segunda passagem pelo clube. Após livrar a equipe do rebaixamento no ano passado, ele foi demitido pela diretoria devido aos maus resultados no Campeonato Carioca. Com isso, o Torcedores.com relembra a passagem de todos os técnicos na era Nelson Mufarrej. Confira!

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Alberto Valentim

Comandou o Botafogo em duas oportunidades na gestão Nelson Mufarrej. Em 2018, conquistou 11 vitórias em 25 partidas. Além disso, venceu o Campeonato Carioca. Posteriormente, deixou o clube para comandar o Pyramids FC, do Egito. Na segunda passagem pelo clube, porém, somou sete vitórias em 17 partidas.

Bruno Lazaroni

Filho de Sebastião Lazaroni, ex-técnico da seleção brasileira, Bruno passou a ser membro da comissão técnica após anos trabalhando nas divisões de base do Botafogo. Porém, não teve sucesso na primeira experiência como treinador profissional. Nesse ínterim, perdeu a chance de seguir comandando a equipe após a derrota para o Cuiabá na Copa do Brasil.

Eduardo Barroca

Após comandar o time Sub-20 do Corinthians, o treinador retornou ao Botafogo em 2019. Ele ficou seis meses à frente do time alvinegro. Conseguiu estabilidade e respeito com um jogo baseado na posse de bola. Porém, foi vítima da sequência de maus resultados do time no Brasileirão. Ao todo, foram 23 jogos, 10 vitórias, três empates e 14 derrotas.

Felipe Conceição

Em 2018, o ex-atacante do Botafogo foi promovido ao posto de treinador após a ida de Jair Ventura para o Santos. Porém, Felipe Conceição durou pouco tempo no cargo. Ele foi demitido após acumular derrotas vergonhosas no Campeonato Carioca. Além disso, ficou marcado após o time ser eliminado pela Aparecidense (GO) na Copa do Brasil.

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Marcos Paquetá

Foi contratado após realizar trabalhos bem-sucedidos em clubes do Oriente Médio. Porém, ele não conseguiu dar sequência ao trabalho de Alberto Valentim. Ficou apenas um mês à frente do time alvinegro. Nesse ínterim, conquistou apenas uma vitória e entrou em rota de colisão com as principais lideranças do elenco.                      

Paulo Autuori

Campeão brasileiro com o Botafogo em 1995, Paulo Autuori chegou ao clube após a demissão de Alberto Valentim. O treinador entrou em contato com a diretoria quando soube que o alvinegro estava sem técnico para realizar a transição para a S/A. Nesse ínterim, comandou o time 23 vezes e não agradou. Foram seis vitórias, 13 empates e quatro derrotas.

Zé Ricardo

Foi contratado em agosto de 2018. Ele ficou à frente da equipe alvinegra por oito meses. Nesse ínterim, Zé Ricardo livrou o time do rebaixamento. Mas no ano seguinte fracassou na missão de conduzir o time às finais do Campeonato Carioca e da Copa do Brasil. Foram 41 jogos, com 17 vitórias, 11 empates e 13 derrotas.

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