O técnico e ex-volante Gallo parece mesmo não guardar boas lembranças do período em que foi técnico das seleções de base do Brasil. Na época, Dunga era técnico da Seleção principal e Gilmar Rinaldi, o coordenador de seleções da CBF.
“(A passagem foi) conturbada, desde o primeiro momento. Acho que dentro de um ciclo para Jogos Olímpicos nunca uma seleção jogou 40 partidas, fiz 34 e ganhamos 25 e empatamos nove. Além do mais, ganhei todas as competições”, analisou o treinador ao canal Vamo Pro Jogo no Youtube.
Alexandre Gallo aponta uma ingerência por parte de Dunga e Gilmar em seu trabalho.
“A partir de um momento, para mim, ficou claro que o coordenador queria me tirar. Ele e o treinador queriam participar mais das seleções de base”, acrescenta.
“Foram oito meses trabalhando juntos, até eu sair, e foi bem difícil a convivência”, finaliza na mesma entrevista.
Gallo chegou em 2013 à CBF para comandar as seleções de base, e por discordâncias internas, saiu em 2015. Ele foi substituído por Rogério Micale, que acabou levando o Brasil ao inédito ouro do futebol masculino nos Jogos Olímpicos do Rio em 2016.
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