Home Futebol Nícolas projeta Re-Pa diferente e nega rival mordido: “o clássico tem motivação por conta própria”

Nícolas projeta Re-Pa diferente e nega rival mordido: “o clássico tem motivação por conta própria”

De volta ao time após cumprir suspensão, atacante bicolor deve ser um dos titulares no clássico deste sábado (3)

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.
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Artilheiro do Paysandu na atual temporada, Nícolas está de volta ao time bicolor após cumprir suspensão. O jogador deve ser um dos titulares escalados pelo treinador Matheus Costa neste sábado (3), quando o Papão enfrentar o Remo, às 18h, no estádio Mangueirão. Esta é a quinta vez que o clássico paraense será disputado em 2020. O jogo é válido pela 9ª rodada do Brasileirão Série C.

“Sem sombra de dúvidas, será um Re-Pa diferente, terá suas características como todos os outros tiveram. Cada jogo tem a sua história. E acredito que a gente vai pra um bom jogo, muito difícil”, iniciou Nícolas.

“Tem tudo pra a gente fazer um grande jogo, mas acima de tudo a gente sabe da importância do jogo. E isso é que, em nenhum momento, pode sair de foco” acrescentou.

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Invencibilidade não motiva rival

O Paysandu não perde há mais de dois anos para o adversário belenense. São dez jogos de invencibilidade. O retrospecto é de seis vitórias e quatro empates. Nícolas rejeita a ideia de que o Remo entrará em campo mais motivado para quebrar o tabu.

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“Acredito que o clássico já tem sua motivação por conta própria. É o clássico mais jogado do mundo. Então, a gente sabe das nossas motivações, obrigações. O clássico é diferente, é um jogo atípico”, disse.

Então, independentemente dos números, acredito que todos que fazem parte desse espetáculo tentam dar o seu melhor”, finalizou Nícolas.

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Leia a seguir outros assuntos da entrevista coletiva de Nícolas:

Mudanças na comissão técnica

“Cada um tem seu método, seu estilo de comando, de treinamentos, de percepção de jogo. A gente está há duas semanas, quase, com o professor Matheus (Costa). Ele tem o estilo dele de jogo, tá implementando, aos poucos, o perfil dele, a metodologia dele, então a gente vai pegando aos poucos”.

Descanso por suspensão

“Eu, particularmente, fiquei muito chateado pela maneira que foi, por ter sido suspenso. A gente nunca quer estar fora de jogo porque todos os jogos são muito difíceis nessa competição (Série C). E a gente tenta aproveitar da melhor maneira possível. Infelizmente não consegui estar em campo, consegui tentar readquirir algum condicionamento porque a quantidade de jogos que vínhamos tendo, a gente acaba perdendo um pouco a parte física. Tentei recuperar da melhor forma possível descansando, trabalhando pra nesse jogo do final de semana estar 100%, podendo ajudar meus companheiros, fazendo o que eu mais gosto que é jogar pelo Paysandu”.

Situação clínica e física

“Muito bem. Estive algumas semanas com algumas dores, alguns incômodos. Inclusive um deles com muita dor, em que eu tive pra, inclusive, sair no intervalo. Mas hoje (estou) muito bem fisicamente, contente com a situação que a equipe vem vivendo: duas vitórias e um empate. Isso é muito bom. Nos dá motivação, confiança pra competição porque é um momento muito importante. A gente tem um turno ainda pela frente. Temos que finalizar esse turno ainda num jogo muito difícil. Estou muito confiante”.

Parceria com o Uilliam Barros

“Muito boa. O Uilliam é um profissional que sempre está contribuindo, me ajuda bastante. Inclusive já contribuiu com algumas assistências pra mim. É um cara trabalhador que ajuda muito, participativo. Vejo nele um companheiro de ataque muito efetivo”.

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Disputa interna pela artilharia

“A gente sempre busca estar contribuindo com gols, com assistências. Fiquei sabendo, inclusive, que o Wesley (Matos), falam que o quarto dele junto com o Uilliam, eles têm aproximadamente 11 gols na somatória geral dos dois. Mas o meu quarto que eu concentro com o (Alex) Maranhão, a gente tem 16. Mas isso com certeza é uma competição sadia, até porque quem ganha com isso é o Paysandu. Se tem uma competitividade, uma disputa, é muito sadia e é em prol do Paysandu”.

Novas características do time sob o comando de Matheus Costa

“É uma equipe que vem trabalhando com muita intensidade nos treinamentos do dia a dia. A gente vê o perfil, estilo de treino. E a gente vai pegando aos poucos o trabalho do professor. Eu tenho certeza de que ele veio pra contribuir, já está nos ajudando”.

Assista à entrevista de Nícolas:

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