Em entrevista ao programa “Aqui com Benja”, Sérgio Santos Rodrigues relatou os problemas do início da sua gestão como presidente. Sendo assim, os efeitos da direção passada impactaram diretamente nas receitas do clube. Portanto, foi preciso quitar débitos básicos, como contas de luz, além de garantir que os jogadores tivessem condições básicas para trabalharem.
“O que surgiu de muito diferente após a gente assumir, foram as pequenas coisas que somadas são relevantes. Conta de luz, que somada dava meio milhão, os gramados da Toca da Raposa com estado muito ruim porque não estava pagando a empresa que faz manutenção, o cartão do sócio-torcedor, anteciparam a receita, e não imprimiram os cartões e não entregaram, estavam devendo os Correios e a empresa que fabricou… Quem vai fazer um sócio se não entregou o cartão passado? é uma sucessão de coisas que aconteceram, foram aparecendo esses pequenos e que somados atrapalham muito“, declarou.
Além disso, o presidente do Cruzeiro revelou que precisou tirar do seu bolso para que os funcionários do clube pudessem ser pagos. Sendo assim, ele não pensou duas vezes em ajudar com as contas da Raposa.
“O que eu já precisei fazer foi para poder ajudar a pagar salário de quem recebia até dois salários mínimos, que chegou a atrasar. Eu coloquei o dinheiro para poder pagar e, quando o clube teve condição, eu (fui reembolsado). O que eu ponho do bolso é do dia a dia, nem se compara ao que os nossos patrocinadores e apoiadores fazem. Às vezes precisa, despesa de viagem, coisas assim que, numa empresa normal, o presidente ou funcionário pediria reembolso”, completou.
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