José Carlos Peres está atualmente afastado da presidência do Santos devido a um processo de impeachment contra si movido no Conselho Deliberativo. Em entrevista à Rádio Bandeirantes, o dirigente afastado respondeu às acusações de que teria endividado o clube.
Na entrevista, Peres declarou que não fez nenhuma dívida, mesmo com o clube sendo processado na Fifa por dívidas com o Huachipato e o Atlético Nacional, relacionadas às negociações de Soteldo e Felipe Aguilar, respectivamente, além de balanços reprovados.
“Eu não fiz dívida bancária. Só fizemos investimento e estouramos o orçamento em 2019 porque vendemos o Rodrygo (ao Real Madrid) por 54 milhões de euros. Eu não endividei o clube. Estávamos fazendo uma previsão de uma venda no final de 2019 para pagar o Soteldo. Deixei de pagar pela falta de uma venda que a gente contava com ela, mas tem o ativo para vender e não dar de graça”, afirmou Peres.
O presidente afastado santista também afirmou, a um grupo de pessoas segundo o Uol Esporte, uma avaliação do elenco do Santos. Segundo ele, o time vale cerca de R$ 500 milhões, com pelo menos sete jogadores com potencial de vendas que poderiam custear as dívidas. Os dois mais valiosos, segundo Peres, seriam Kaio Jorge e Soteldo, que teriam valores que chegariam a 20 milhões de euros.
José Carlos Peres afirmou que tem sua defesa preparada para ser apresentada aos conselheiros do clube, no caso incluindo a valorização do elenco e dos atletas. Apenas o aval do Conselho Deliberativo separaria o envio de seus argumentos para sua apreciação.
LEIA MAIS
Brasileirão pode ter novo “Clube dos 13” para venda dos direitos de transmissão e ‘peitar’ a Globo
(Crédito da foto: Divulgação/Ivan Storti/Santos FC)