Home Novidades Galvão evita criticar argentinos por aglomeração em velório de Maradona e diz: “que ele tenha alcançado a paz”

Galvão evita criticar argentinos por aglomeração em velório de Maradona e diz: “que ele tenha alcançado a paz”

Narrador esportivo não criticou a aglomeração de pessoas que foram ao velório do argentino para se despedir

Octávio Almeida Jr
Jornalista graduado pela Universidade da Amazônia (UNAMA), 29 anos. Repórter de campo pela Rádio Unama FM em duas finais de Campeonato Paraense (anos 2016 e 2017). Repórter no site Torcedores.com desde 2018.

O sentimento dos argentinos em relação à morte de Maradona é parecido com o sentimento dos brasileiros em relação à morte de Ayrton Senna. É o que opina o narrador Galvão Bueno. Durante o programa Seleção SporTV desta quinta-feira (26), o locutor esportivo afirmou que os esportistas são heróis nacionais.

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“Os argentinos viveram ontem o 1° de maio de 1994 deles. Nesse dia, o Brasil perdeu um ídolo esportivo que era mais que um ídolo esportivo, era um herói brasileiro. Ontem a Argentina perdeu seu herói esportivo”, iniciou Galvão.

“Ontem foi o 1° de maio de 1994 deles. Hoje, eles estão vivendo o que nós vivemos nos dias seguintes e que ainda sentimos até hoje. Ayrton Senna está nos nossos corações. Maradona vai permanecer nos corações dos argentinos o resto da vida. E mais: ele se foi tão cedo que deixa um vazio muito grande. Espero que ele tenha alcançado a paz”, prosseguiu.

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O velório de Maradona está em andamento, na Argentina. Milhares de cidadãos do país sul-americanos saíram de casa para se despedir do ídolo.

Uma das consequências é a aglomeração de pessoas em meio à pandemia do novo coronavírus. Galvão Bueno, entretanto, não vê problema no risco de contágio em massa.

“Vendo essa multidão, não consigo nem querer ser mais duro com a questão da pandemia. O argentino é absolutamente passional. A vida do argentino é como a letra de um tango. A vida do Maradona seria como letras de Tango de Gardel e Lepera”, disse.

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“Esses compositores simbolizaram essa vida de amor, intensidade, desgraça, traição, retorno, abandono. O argentino é assim. O Maradona era a essência do argentino”, finalizou Galvão.

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