O Santos viveu uma noite histórica, no último domingo, 22 de novembro. E não foi por causa de nenhum título no campo de jogo. A noite histórica se deu por um processo de impeachment. Pelo placar de 1.005 votos a favor e 69 contra, José Carlos Peres não é mais presidente do Peixe.
“É um dia para comemorar. Dia histórico. Salvo engano, primeira vez que presidente sofre impeachment no Santos. Consultei a ASSOPHIS (acervo) mais cedo. Temos que comemorar porque defenestramos um presidente que fez muito mal ao Santos. Alertei há quase três anos.”, comentou o vice-presidente eleito, e agora, mandatário interino, Orlando Rollo ao Gazeta Esportiva.
Peres já estava afastado provisoriamente desde o dia 28 de setembro por decisão do Conselho Deliberativo. O mandatário foi acusado de gestão temerária por irregularidades nas contas de 2019. Com isso, o alvinegro seguirá sendo comandado pelo vice Orlando Rollo até o fim deste ano, quando acaba o mandato da atual gestão.
“O processo de impeachment custou cerca de R$ 300 mil. Logística, advogados, etc. Santos tem sérias dificuldades financeiras e ainda gastou R$ 300 mil por causa de um presidente defenestrado que poderia não ter atrapalhado. Ele poderia ter pensado mais no clube”, desabafou Rollo.
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