Em entrevista concedida à Rádio Guaíba no mesmo dia em que fará o último jogo como presidente colorado, Marcelo Medeiros fez um mea-culpa a respeito daquele que considera o seu maior arrependimento em quatro anos na cadeira mais importante do clube: a demissão de Odair Hellmann.
Segundo o mandatário, que passará no início de janeiro o bastão a Alessandro Barcellos, o atual técnico do Al Wasl, dos Emirados Árabes Unidos, mostrou no decorrer da carreira a sua competência:
“Se eu pudesse voltar atrás, eu não teria demitido o Odair. Hoje, ele está no cenário internacional, fez uma campanha de respeito no Fluminense. Eu acho que teria mantido o Odair. Poderíamos ter continuado um pouco mais”, comentou.
Odair era o treinador do profissional desde a reta final da Série B de 2017. Foi demitido no início do segundo turno do Brasileirão de 2019, quando o time ainda sentia os efeitos negativos do vice da Copa do Brasil em casa para o Athletico. Para o seu lugar, chegou Zé Ricardo e o Inter se classificou à pré-Libertadores de 2020.
Medeiros não quer ver o Inter desunido
Para a gestão que está prestes a se iniciar, Medeiros deseja a pacificação imediata em todas as áreas do clube:
“O clube precisa parar de sangrar, o clube precisa de união. O Inter junto, ele é mais forte. O Inter junto, pode mais. A gente precisa se aproximar, dar apoio para a próxima gestão”, encerrou.

