Home Extracampo Robinho acreditava em absolvição em 2ª instância, mas defesa não teme prisão no Brasil

Robinho acreditava em absolvição em 2ª instância, mas defesa não teme prisão no Brasil

Atacante foi condenado a 9 anos de prisão

Matheus Camargo
Jornalista formado pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), colaborador do Torcedores.com desde 2016. Radialista na Paiquerê 91,7.

A defesa de Robinho e o jogador esperavam uma absolvição da condenação por estupro em 2ª instância na Itália após terem apresentado “provas científicas” à Justiça local, segundo publicou o blog Lei Em Campo, do UOL.

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O jogador foi condenado em 1ª instância a 9 anos de prisão por ter participado de um estupro contra uma jovem albanesa em 2011, quando atuava no Milan. Em 2ª instância a pena foi mantida e o jogador ainda terá que pagar uma multa de 60 mil euros (R$ 367 mil).

A alegação da defesa era de que houve relação carnal com Robinho apenas por meio de sexo oral, e que a mulher de 23 anos não estaria embriagada a ponto de não sofrer resistência, o que para a defesa comprovaria uma relação consensual.

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A justiça italiana, porém, recebeu novas chamadas telefônicas da promotoria, que comprovariam que Robinho teria conhecimento do estado da albanesa, o que causou a repetição da condenação.

O blog do UOL ainda publicou que os advogados do jogador não acreditam em uma prisão em solo brasileiro. Pela legislação, um brasileiro “não será extraditado, salvo o naturalizado, em caso de crime comum, praticado antes da naturalização, ou de comprovado envolvimento em tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, na forma da lei.”

“Mesmo que Robinho seja condenado em definitivo à pena de prisão na Itália, não poderá ser preso em território nacional. Isto porque o Brasil não extradita brasileiros natos e o código penal em seu artigo 9º limita as hipóteses de homologação no Brasil de sentença penal estrangeira apenas para reparação do dano ou aplicação de medida de segurança”, disse a advogada Paula Sion ao Lei Em Campo.

A defesa de Robinho deve voltar a recorrer a uma nova instância na Itália e o processo deve voltar a correr. O contrato do atleta com o Santos segue suspenso.

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