O São Paulo está fora da Copa do Brasil após o empate sem gols com o Grêmio na noite desta quarta-feira (30), no Morumbi. O técnico Fernando Diniz, no entanto, decidiu voltar suas baterias contra a arbitragem liderada por Bruno Arleu de Araújo.
No caso, a revolta se mostrou após o apito final, quando o treinador e o elenco são-paulino foram reclamar do tempo de acréscimos e também do fato do Araújo não ter coibido atitudes consideradas como ‘cera’ gremista durante a segunda etapa para garantir a classificação, já que os gaúchos haviam vencido o jogo de ida por 1 a 0.
“Ao invés de sete minutos, eles deram três. Os times que não querem jogar são beneficiados pela arbitragem. No entanto, temos que ressaltar o mérito adversário. O Grêmio marcou muito bem e não conseguimos marcar no jogo de hoje”, disse Diniz.
A forte reclamação contra a arbitragem rendeu a Diniz o cartão vermelho, que também foi mostrado a outro jogador do Tricolor paulista, Tréllez. Para o treinador do São Paulo, a arbitragem da partida desta quarta teria sido ‘conivente’ com uma postura mais defensiva dos visitantes em sua tática para garantir a vaga na final.
“A arbitragem foi conivente com o Grêmio desde o primeiro minuto. Isso começou já em Porto Alegre. Não quero dizer que a gente poderia fazer o gol se tivessem dado dez minutos, não é isso. Parou o jogo pelo Toró, pelo Vanderlei, a minha reclamação é essa. Ninguém tem bola de cristal para saber se sairia o gol. Se pegar, você vai ter dois times que gostam de jogar. Mas não teve jogo, lá teve dez jogadores caindo, substituição, bola de tiro de meta e não sinalizaram que dariam cartão amarelo. Então (o árbitro) não gosta de apitar, não gosta de futebol”, declarou.
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(Crédito da foto: Rubens Chiri / saopaulofc.net)
