Investidor do São Caetano e da Ferroviária, Saul Klein teve o nome envolvido em um grande escândalo. Na última sexta-feira (25), dia de natal, surgiram mais informações sobre as acusações de aliciamento, prostituição e abusos do dirigente. Na quarta-feira (23), a Folha de S. Paulo publicou que ele teria tais complicações. A nova reportagem, publicada pelo portal UOL, trouxe mais informações.
No começo da última semana, 14 mulheres denunciaram Saul Klein ao Ministério Público de São Paulo. As acusações, basicamente, versavam sobre os crimes citados no primeiro parágrafo. A “isca” era uma possível contratação por uma empresa. A tratativa, entretanto, não avançava. Aí, então, aparecia uma “chance de ganhar muito mais dinheiro”. A partir daí, a vítima passava a ser coagida a se cuidar esteticamente e intelectualmente para festas com o dirigente esportivo.
A defesa de Saul Klein nega as acusações e afirma que ele é apenas um sugar daddy, enquanto as vítimas são sugar babies. O relacionamento é formado, basicamente, por um homem com mais idade que investe financeiramente das mas diversas maneiras possíveis na cônjuge, que oferece carinho, beijos e sexo – consentidos.
Reação
Após as polêmicas, Saul Klein se manifestou pela assessoria de imprensa do dirigente. Ele afastou-se da Ferroviária, clube no qual investia e era do Comitê Gestor de Futebol do clube. “O motivo dessa decisão é uma investigação em andamento na polícia e para a qual devo priorizar a minha atenção, em defesa da integridade da minha história e da minha família. A partir do momento em que a verdade for restabelecida e reconhecida minha inocência, voltarei a trabalhar, com todo afinco, pelos interesses da Ferroviária”, finalizou o comunicado.
A reportagem também trouxe a estimativa de valores investidos por Saul Klein no São Caetano. Desde o final da década de 1990, comenta-se que ele colocou cerca de R$ 500 milhões no Azulão. Ele é filho de Samuel Klein, fundador das Casas Bahia – empresa sediada em São Caetano do Sul.
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