Bolzan tem garantia a dar aos torcedores sobre Pepê e não esquece irritação com o River Plate: “Foram vigaristas”
Presidente gremista Romildo Bolzan Jr concedeu entrevista à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira
Uma preocupação o torcedor do Grêmio, segundo o presidente Romildo Bolzan Jr, não precisa ter nesse início de ano: perder Pepê antes dos dois jogos das finais da Copa do Brasil. Em entrevista concedida à Rádio Gaúcha nesta quinta-feira, o mandatário até admitiu a chance de negociá-lo, mas sem chances de que isso ocorra antes da decisão frente aos paulistas.
“O Grêmio terá o Pepê. Qualquer situação negocial terá isso como premissa. Não tratamos mais isso como problema. Quero tranquilizar a torcida. Tenho muita expectativa e certeza de que o Pepê jogará a final da Copa do Brasil”, prometeu o dirigente, antes de acrescentar:
“Torcida pode ficar tranquila que a direção está trabalhando para garantir que o Grêmio chegará com força máxima para os duelos contra o Palmeiras”.
Pepê, 23 anos, tem contrato até 2024 e multa rescisória de 1 bilhão de reais. O Porto, de Portugal e o Zenit, da Rússia, despontam como os principais interessados.
Bolzan mantém irritação com a postura do River Plate em 2018
Os anos vão se passando, mas Bolzan não tira da memória a postura do River Plate e da arbitragem na semifinal de 2018 da Libertadores na Arena. Ganhando por 1×0 até a última parte do jogo, o tricolor sofreu a virada de forma polêmica. Além disso, viu o treinador rival Marcelo Gallardo, mesmo suspenso, descer ao vestiário para falar com os atletas no intervalo:
“O que eu não quero para mim, não quero para os outros, mas como tivemos uma injustiça na semifinal em 2018… Até os 35 minutos do segundo estava 1 a 0. Aí tomar um gol de pênalti, que foi, não tem o que discutir. Mas tomar gol de mão, é complicado”, disse Bolzan, para depois completar:
“Uma absoluta transgressão e incapacidade desportiva, um verdadeiro escárnio que o River fez, de trazer o treinador deles no meio do intervalo. Aquilo foi nojento, asqueroso, depreciativo, sem fair-play, de um clube que na verdade foi um clube vigarista, porque se aproveitou de uma situação de incerteza para alcançar seus objetivos. E pior, depois do jogo ainda debochou. Isso nunca vai sair da minha memória”.


