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Daniel Dias anuncia aposentadoria das piscinas após Tóquio

Daniel Dias tem 24 medalhas em Jogos Paralímpicos. São 14 de ouro.

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Uma era nas piscinas paralímpicas vai chegar ao fim, após os jogos de Tóquio. Aos 32 anos, Daniel Dias anunciou sua aposentadoria, como atleta, após a competição no Japão. Em toda a carreira, Daniel conquistou 24 medalhas em Jogos Paralímpicos, sendo 14 de ouro.

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“Sem dúvida é o maior evento do Movimento Paralímpico e poder dizer o adeus nessa competição é um momento espetacular, um momento de muita alegria. A vida do atleta é feita de ciclos, fases, e por isso eu decidi parar, resolvi dar o adeus à piscina porque eu vejo que a minha contribuição com a natação paralímpica já foi excepcional. Foi além do que eu esperava”, disse o nadador em seu Instagram.

Em Tóquio, o brasileiro deve nadar quatro provas individuais em um revezamento. Dias foi a três Jogos: Pequim (2008), Londres (2012) e Rio de Janeiro (2016).

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“A vida de um atleta é feita de ciclos. Resolvi parar porque acho que a minha contribuição, dentro da piscina, já foi dada. Fui além do que eu esperava”, completa no depoimento.

Natural de Campinas, interior de São Paulo, Daniel tem má-formação congênita nos membros superiores e na perna direita e compete pela classe S5. O atleta começou a competir em 2006 após assistir ao também nadador Clodoaldo Silva na televisão durante os Jogos Paralímpicos de Atenas 2004.

“Daniel Dias faz parte da história do esporte não somente do Brasil, mas do mundo inteiro. Sua contribuição é imensurável tanto no âmbito esportivo quanto no aspecto social pela capacidade de demonstrar ao mundo toda a eficiência que a pessoa com deficiência pode ter. E não apenas nas piscinas, mas também fora delas. Temos certeza de que esta sua transição de carreira será tão bem-sucedida quanto o que mostrou nas piscinas pelo mundo”, completou Mizael Conrado, presidente reeleito do Comitê Paralímpico Brasileiro.