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Desde saída de Mano, Cruzeiro vive instabilidade no banco de reservas

Raposa acumula em um ano e meio sete treinadores e reflete crise administrativa interna

Victor Martins
De Santo André-SP, formado em Jornalismo pela Unversidade Metodista de São Paulo (classe de 2010-13), trabalhando no Torcedores desde janeiro de 2016 (ou algo neste sentido). Iniciado na profissão desde meados de 2006, ao fazer a cobertura da Copa do Mundo da Alemanha para o site Abolanet. cobrindo jogos e os destaques de algumas seleções durante o evento, e posteriormente trabalhando neste até cerca de 2007. Entre os anos de 2008 e 2015, trabalhei para uma agência de notícias que produziu conteúdo para diversas páginas. Destas, principalmente a da Federação Paulista de Futebol, fazendo serviços de placar ao vivo das mais diversas competições (nacionais e internacionais) e serviços de pós-jogo focados nos clubes de São Paulo Desde 2016 venho trabalhando no Torcedores, onde venho desempenhando uma série de funções dentro do site, como setorista de clubes do futebol brasileiro e de outros esportes (MMA), além de trabalhar em várias partes do organograma da página. Atualmente, exerço trabalho na cobertura de futebol nacional e internacional, com a criação de matérias sobre clubes e jogadores, além de produção de guias de TV (onde assistir aos jogos) das partidas dos mais variados torneios no Brasil e no mundo

O Cruzeiro já vive uma situação de crise financeira e administrativa desde o rebaixamento para a Série B, ocorrido em 2019. E isto se reflete também na instabilidade dentro da Raposa em seu banco de reservas, com muitas mudanças em seu comando técnico.

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No levantamento feito pelo Uol Esporte, são sete os treinadores a comandar o elenco cruzeirense em um ano e meio. A mudança constante contrasta justamente com o último comandante a estar no controle da Raposa antes de tal instabilidade, Mano Menezes.

Entre julho de 2016 e agosto de 2019, Mano Menezes foi o treinador celeste, conquistando por duas vezes a Copa do Brasil (2017 e 2018) e dois Campeonatos Mineiros (2018 e 2019). A partir da saída de Mano, o clube jamais teve um técnico que ficasse por muito tempo no banco de reservas, justamente no período que levou ao rebaixamento e à permanência na Série B por uma segunda temporada.

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O primeiro dos sete nomes foi Rogério Ceni, que saiu do Fortaleza pela chance de uma grande equipe, mas não conseguiu contornar a crise e ainda teve problemas com o elenco. Ainda em 2019, Abel Braga e Adílson Batista foram contratados, mas nenhum deles conseguiu evitar o rebaixamento para a Série B, que houve com o Cruzeiro já nas mãos de Adílson.

Adílson ficaria para o começo de 2020, mas a má campanha no Campeonato Mineiro o fez ser demitido. Na volta da pandemia, Enderson Moreira já era o treinador, mas também caiu pelos maus resultados, assim como seu sucesso, Ney Franco. Felipão foi contratado e conseguiu eliminar o risco de rebaixamento para a Série C, mas também falhou em dar à Raposa o acesso à Série A. Todos estes técnicos foram contratados num período de turbulência interna, com a renúncia de Wagner Pires de Sá, a eleição de Sérgio Santos Rodrigues e, entre eles, a existência de um comitê gestor interino,

Agora, o Cruzeiro procura seu oitavo treinador neste período para dar um rumo ao clube em 2021. O nome favorito é Felipe Conceição, hoje no Guarani.