Home Futebol Fifa reprova “Superliga Europeia” e faz ameaça aos jogadores e clubes que participarem da competição

Fifa reprova “Superliga Europeia” e faz ameaça aos jogadores e clubes que participarem da competição

Competição que estaria sendo articulada por clubes europeus não foi aprovada pela Fifa

Bruno Romão
26 anos, jornalista formado pela Universidade Estadual da Paraíba, amante da escrita, natural de Campina Grande e um completo apaixonado por futebol. Contato: [email protected]

Em nota oficial, a Fifa deixou claro que não concorda com a criação de uma “Superliga Europeia”. Dessa forma, a competição, que contaria com partidas de ida e volta entre 16 a 18 times participantes do alto escalão continente, com mata-mata em sede única para a definição do campeão, não possui aval da entidade máxima do futebol para que seja realizada.

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Sendo assim, a Fifa, juntamente das seis principais federações do mundo (AFC, CAF, Concacaf, CONMEBOL, OFC e UEFA) deixaram aviso. Portanto, os atletas e clubes que participarem da “Superliga Europeia”, que certamente bateria de frente com a Liga dos Campeões, estariam impedidos de marcarem presença em qualquer competição organizada pela entidade máxima do futebol ou sua respectiva confederação.

“De acordo com os estatutos da FIFA e das confederações, todas as competições devem ser organizadas ou reconhecidas pelo órgão competente em seu respectivo nível, pela FIFA em nível global e pelas confederações em nível continental”, afirmou a entidade.

REAL MADRID APROVA IDEIA

Florentino Pérez, presidente do Real Madrid, é considerado um dos principais entusiastas para a criação da nova competição. Durante Assembleia Geral de sócios do clube merengue, o dirigente afirmou que é necessário criar novas fórmulas para que os clubes sejam ajudados em meio à pandemia.

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” Nada voltará a ser como antes. A pandemia mudou tudo. Nos fez mais vulneráveis e também o futebol. Ele precisa de fórmulas que o façam mais competitivo e emocionante. Precisamos de novas mudanças. O futebol tem que fazer frente ao novo tempo. A reforma do futebol não pode esperar e temos que enfrentá-la. Temos a responsabilidade de lutar por isso”, declarou.