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COB sofre bloqueio de mais de R$26 milhões na Justiça

COB já recorreu da decisão e fala em “duro golpe”

Carlos Lemes Jr
Olá! Sou Carlos Lemes Jr e sou Jornalista formado, desde 2012, e no Torcedores, desde 2015. Matérias exclusivas pelo site publicadas nos portais IG, MSN e UOL. Escrevo sobre: futebol, mídia esportiva, tênis e basquete. Acredito que o esporte seja uma ótima ferramenta de inclusão, pois, sou cadeirante. Então, creio que uma das minhas "missões" aqui no Torcedores seja cobrir esporte paralímpico. Hobbies: ler, escrever e escutar música.

Previsto para julho de 2021, o planejamento para os Jogos Olímpicos de Tóquio do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) pode sofrer um baque. Tudo porque, a Justiça determinou o bloqueio de mais de R$26 milhões de verbas do Comitê. As informações são da Folha de S.Paulo.

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A ação recorre no crime de improbidade administrativa e foi impetrada pelo Ministério Público Federal contra o Co-Rio por irregularidades na contratação de uma empresa para realizar a cerimônia de abertura dos Jogos Pan-Americanos de 2007, no Rio de Janeiro, e tramita na 8ª Vara Federal do município desde 2013.

São réus no processo também: Carlos Arthur Nuzman (ex-presidente do COB e do Co-Rio),   Agnelo Queiroz e Orlando Silva (ex-ministros do Esporte), Ricardo Leyser Gonçalves (na época representante da União no comitê executivo dos Jogos), Leonardo Gryner (então diretor de cerimônias do CO-Rio), e a empresa WA & Tranze Eventos Promoções e Publicidade.

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O COB já entrou com recurso no TRF-2 (Tribunal Regional Federal da 2ª Região) com pedido de liminar, mas o desembargador Poul Erik Dyrlund, em despacho no último dia 4, não acatou o recurso e manteve o bloqueio das contas bancárias e a indisponibilidade de bens (veículos e imóveis). O mérito ainda será julgado pelo tribunal.

“Foi com perplexidade que o COB recebeu a notícia do bloqueio de cerca de R$ 25 milhões para saldar o pagamento de uma contratação da qual sequer participou e que nunca foi nossa responsabilidade, referente à realização da cerimônia de abertura da Rio-2007.

Como é de conhecimento público, a obrigação de realizar o evento —e, portanto, arcar com seu custo—, era do município do Rio de Janeiro.”, diz um trecho da nota do COB enviada à Folha. “O bloqueio é um duro golpe para o olimpismo do Brasil às vésperas da Olimpíada de Tóquio”, diz outra parte do comunicado.

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